15/11/2008

O MARAVILHOSO CÉREBRO & OS COMPUTADORES


Os animais têm cérebros funcionais, mas o cérebro Humano tem qualidades próprias que nos tornam inegavelmente impares. Como assim?

 

Há anos o cérebro Humano é comparado a um computador, mas segundo descobertas recentes, essa comparação deixa muito a desejar. “Como começar a entender o funcionamento de um órgão que tem uns 50 bilhões de neurônios com um quatrilhão de sinapses (conexões), e com capacidade de operação de talvez 10 quatrilhões de vezes por segundo?” perguntou o Dr. Richard M. Restak. Sua resposta? “O desempenho até mesmo do mais avançado computador de rede neural... tem cerca de um décimo de milésimo da capacidade mental de uma mosca.” Imagine então a distancia que separa o computador do cérebro Humano, tão fantasticamente superior!




Campeão de xadrez versus computador


Quando o avançado computador Deep Blue derrotou o campeão mundial de xadrez, surgiu a pergunta: “Não somos obrigados a concluir que o Deep Blue tem uma mente”?

 

O professor David Gelernter da Universidade de Yale, respondeu: “não. O Deep Blueé apenas uma máquina. Ele não tem uma mente, assim como um vaso de flores não tem uma mente... Seu maior significado é este: os seres Humanos são campeões em construções de máquinas”.

 

O professor Galernter apontou para esta diferença principal: “O cérebro é uma máquina capaz de criar um ‘Eu’ os cérebros podem criar uma imagem mental de muitas coisas, os computadores não”.

 

Ele concluiu: “O abismo entre o ser Humano e [o computador] é permanente e jamais será fechado. As máquinas continuarão a tornar a vida mais fácil, mais saudável, mais rica e mais instigante. E os Humanos continuarão a preocupar-se basicamente com o mesmo de sempre: consigo mesmo, com os outros e, muitos deles com Deus. Nesses aspectos as máquinas nunca tiveram influência. E nunca terão”.


De nada adianta conhecer métodos sem o prazer de aplicá-los. De nada adianta conhecer caminhos, sem trilhá-los, sem o prazer de conhecer a fantástica emoção de conhecer.

Quando é preciso ajustar um sistema computadorizado, um programador precisa escrever novas instruções codificadas e dar entrada delas no sistema. O cérebro faz isso automaticamente, tanto na infância quanto na idade avançada. Não é exagero dizer que os computadores mais modernos são bem primitivos em comparação com o cérebro. Os cientistas chamam-no de “a estrutura mais complicada que se conhece” e de “o objeto mais complexo do Universo”.     

 

Use-o ou perca-o

 

Invenções úteis, como carros e aviões a jato, são basicamente limitados pelos mecanismos e sistemas elétricos fixos que os Homens projetam e instalam. Em contraste, o cérebro é, no mínimo, um mecanismo ou sistema biológico altamente flexível. Pode mudar de acordo com o uso – ou abuso. Dois fatores principais parecem determinar como o cérebro se desenvolve durante a vida: o que nós permitimos que entre nele através de nossos sentidos e a nossa escolha de pensamentos.

 

Embora certos fatores hereditários possam influir no desempenho mental, pesquisas modernas mostram que a capacidade do cérebro não é fixada pelos genes na concepção. O cérebro não é um órgão estático; é uma sempre mutável massa de conexões de células profundamente afetadas pela sobrevivência.

 

Mas as experiências da vida não são a única maneira de moldar o cérebro. O nosso modo de pensar também o afeta. Os cientistas verificam que o cérebro de quem continua mentalmente ativo tem até 40% mais conexões (sinapses) entre as células nervosas (neuronais) do que o de pessoas mentalmente ociosas, e se não o usar vai perdê-lo.

Descobertas recentes sobre a flexibilidade do cérebro harmonizam-se com os conselhos da Bíblia. Esse livro de sabedoria exorta os leitores a ‘se transformarem reformando a sua mente’ ou a ‘se renovarem’ pela assimilação de “conhecimento exato”.  (Romanos 12:2; Colossenses 3:10)

 

O desenvolvimento do sistema nervoso não se restringe ao período pré-natal. Após o nascimento, tem-se ainda a formação de dendritos e um intenso processo de mielinização, que corresponde ao estágio final de maturação do sistema nervoso, permitindo maior eficiência na transmissão de informações. Até pouco tempo acreditava-se que o sistema nervoso fosse incapaz de apresentar mudanças durante a vida pós-natal. Contudo, pesquisas recentes, inclusive com células-tronco, mostram a plasticidade deste sistema e sua capacidade de, em condições especiais, redimensionar seus circuitos e redes neurais.


Supercomputadores equivalem a uma lesma


“Os computadores atuais não chegam nem perto da capacidade de um ser Humano de 4 anos, de ver falar, locomover-se ou usar senso comum. Uma razão, naturalmente, é a própria capacidade de computação. Calcula-se que a capacidade de processamento de dados até mesmo do supercomputador mais poderoso equivale ao sistema nervoso de uma lesma – uma minúscula fração da capacidade disponível do supercomputador que fica dentro do [nosso] crânio” Steven Pinker, diretor do centro de neurociência Cognitiva do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.


As informações neurológicas registradas na memória consciente são resultados do aprendizado sociocultural, porém os registros da ancestralidade estão no DNA.

Onde está a consciência destas duas memorizações?

Existe uma consciência da existência e uma no passado (não consciente)?


 

"Não me dêem fórmulas certas, por que sou imperfeita. 

Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou fazer o que é certo. 

Não me façam ser quem não sou. 

Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. 

Não sei amar pela metade. 

Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. 

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre... "

 

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