20/11/2008

ANSIEDADE


Diversas palavras hebraicas transmitem a idéia de ansiedade ou preocupação. Uma delas (tsa-rár) significa ser confinado num sentido fisico e assim é vertido embrulhar, meter em e ser apertado. O substantivo grego me-ri-mna significa estar ansioso.

A ansiedade pode ser prejudicial para o bem-estar da pessoa. Pode levar a depressão, privando a pessoa de força e da iniciativa de agir. A preocupação pode provocar graves manifestações físicas.

A ansiedade é uma perturbação psíquica caracterizada por um estado quase constante e permanente de inquietação, preocupação, angústia,  intranqüilidade, desassossego, ansiedade, medo, etc. que provoca um mal estar e uma tensão constante.

A pessoa está sempre num estado de tensão e com "medo de algo" que ela não conhece nem sabe definir.

Ela sente-se intranqüila e as situações á sua volta criam-lhe muitas vezes um mal estar que ela não consegue definir nem controlar.

Este estado de espírito altera negativamente a vida da  pessoa e leva-a a afastar-se da realidade á sua volta, acabando muitas das vezes por prejudicar a sua vida e os seus relacionamentos.

Mudança de emprego, de casa, casamento, etc. ou qualquer situação que implique mudança podem criar um estado de grande ansiedade e agitação na pessoa que sofre de ansiedade.

A ansiedade é precedida por todos os estímulos aversivos fortes e/ou por estímulos característicos que geram uma determinada intensidade de aflição. Embora a vantagem biológica do evitável seja óbvia, o padrão emocional da Ansiedade interfere no comportamento normal do indivíduo e desorganiza a evitação que, de outra forma, seria eficiente na labuta com as circunstâncias, podendo ser, em parte, uma fuga dos componentes emocionais da Ansiedade.

As emoções são agrupadas em pares, no caso da ira e do medo. São contrapostos, porém não se sente um separadamente sem a interferência do outro, podendo ser estes, os geradores e causadores dos efeitos da Ansiedade. O próprio estado é uma causa acompanhada de um conjunto de predisposições emocionais atribuídas a um especial tipo de circunstância, que pode variar em intensidade; de um ligeiro aborrecimento até um estado de furor extremo, onde se perde totalmente o medo.

A Ansiedade pode ser observada no desgosto; tristeza; melancolia; preocupação; medo; ira; raiva; ódio; contentamento; alegria; satisfação; amor e outros. A condição inclui tanto respostas das glândulas e músculos lisos, quanto, mudanças bem marcadas no comportamento. Sendo latente que a condição deve-se a metodologia dos “controladores emocionais”.

Freud (1976), descreve três tipos de Ansiedade: objetiva (ou real), neurótica e moral. A Ansiedade objetiva vem do “Medo” de perigos concretos do mundo real. Os outros dois tipos de Ansiedade são derivados dela.

A Ansiedade funciona como uma advertência de que o ego está sendo ameaçado, é uma força indutora de tensão do comportamento humano, motivando o indivíduo, para diminuir a tensão.

Freud (1973), sugeriu que o ego desenvolve algumas defesas protetoras contra a Ansiedade, que são a negação ou distorções “inconscientes” da realidade.

A Ansiedade corresponde ao quarto estágio do medo, que é demarcado por uma “destruição da unidade intencional”, sua correlação é com a terceira fase da ira, delimitada por uma linha tênue de “rebelião pessoal”, que precede o estado de Furor.

Estas emoções encontram-se em concordância com a Acupuntura, que domina e distribui a EnergiaQi” da respiração (ou oxigênio), através dos Pulmões, também denominado Metal, que controlam a camada superficial do corpo e sua Energia circulante, através da pele, do nariz, do olfato e das vias aéreas superiores. São os regentes das emoções acima citadas.

Estas predisposições emocionais também se arranjam em posições polares: dos estados de depressão geral, “Yin” aos estados de ação voltados para o outro, neste caso a “Ira” “Yang”, esta, faz com que o indivíduo não permaneça calado e reservado, mas com reações acentuadas dos órgãos internos, dos sentidos, da percepção e dos movimentos corporais.

Por vezes a pessoa que sofre de ansiedade, sente uma necessidade de estar sempre a fazer coisas de forma que possa fugir do seu estado emocional para que se sinta melhor.

Normalmente as pessoas ansiosas são "nervosas", apreensivas e têm dificuldades na concentração e de reflexão.

Como sofrem de uma agitação e mal estar constante por vezes têm dificuldade em dormir ou têm um sono não reparador podendo ter sonhos e pesadelos ou um sono leve o que as leva a sentirem-se cansadas ou com pouca energia durante o dia.

Por vezes existem sensações corporais como excesso de transpiração, taquicardia, transtornos respiratórios, dores de estômago, más digestões, perturbações intestinais e outras alterações do sistema nervoso autônomo.

Algumas vezes este estado de espírito agrava outras situações como alergias, dermatites, e outras devido ao stress e a ansiedade constantes.

Para saber se você sofre desse mal fique atenta, pois se você desenvolve seis dos 18 sintomas abaixo você está propensa pode sofrer do chamado Transtorno da Ansiedade:

01 - tremores ou sensação de fraqueza;

02 - tensão ou dor muscular;

03 – inquietação;

04 - fadiga fácil;

05 - falta de ar ou sensação de fôlego curto;

06 – palpitações;

07 - sudorese, mãos frias e úmidas;

08 - boca seca; 

09 - vertigens e tonturas; 

10 - náuseas e diarréia; 

11 - rubor ou calafrios; 

12 - aumento de número de urinadas; 

13 - bolo na garganta; 

14 – impaciência; 

15 - resposta exagerada à surpresa; 

16 - dificuldade de concentração ou memória prejudicada; 

17 - dificuldade em conciliar e manter o sono; 

18 – irritabilidade. 


Convém deixar claro também que os sintomas acima citados costumam estar relacionados ao estresse ambiental crônico; à fobia e também a outros sintomas emocionais, mas, nestes casos, deverá ser incluída em outras classificações. Devemos, porém, ficar atentos para não confundir ansiedade com medo, pois elas são emoções muito comuns que às vezes nos confundem. Mas existe uma diferença: o medo ocorre como uma resposta a um perigo real e a ansiedade ocorre sem qualquer tipo de perigo objetivo.




Todos deveríamos em termos, estar ansiosos pelo bem-estar espiritual do Universo, do planeta, em especial das pessoas, sem se sucumbir a derivações das preocupações desnecessárias.

Diz-se que a simples participação do indivíduo na sociedade contemporânea já é por si só, um requisito suficiente para o surgimento da Ansiedade. Portanto, viver ansiosamente passou a ser considerada uma condição do homem moderno ou um destino comum a que todos estamos, de alguma maneira, condicionados.



Somos inquilinos de algo bem maior que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.

O mundo em si não teria sentido sem o nosso olhar que lhe confere alguma ordem.

A vida pode ser comparada a uma tela vazia, pois possuímos a administração de torná-la em qualquer coisa que pintarmos; da matéria à energia.

O “Ser faz” a sua liberdade. Esta liberdade é a sua glória.

A existência não está aí apenas para ser suportada ou vivida, mas elaborada.

Eventualmente re-programada.

Conscientemente executada.

E foi transformando os caminhos da “liberdade” na obra de arte de minha vida que me tornei Psicóloga.

A maioria das pessoas vê e se perguntam: por quê?

Porém eu almejo o que incomum, e me pergunto: Porque não? 


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