30/12/2008

TATUAGENS

Estão em toda parte — pelo menos é o que parece. Astros da música rock, atletas ou modelos famosos e artistas de cinema as exibem sem a menor cerimônia. Muitos adolescentes seguem o mesmo caminho, exibindo orgulhosamente tatuagens no ombro, na mão, na cintura e no tornozelo. Andrew argumenta: “As tatuagens são ‘legais’. Fazer ou não fazer . . . você é quem decide.”

A Enciclopédia Delta Universalexplica: “Tatuagem é a prática de pintar desenhos que permanecem no corpo humano. Faz-se a tatuagem perfurando na pele pequenos e profundos furos que são enchidos com uma substância corante.”

Embora seja difícil obter uma estatística exata, estima-se que 25% dos jovens entre 15 e 25 anos nos Estados Unidos têm uma tatuagem. Sandy explica: “Virou moda.” Por que alguns jovens gostam tanto de tatuagens?

Por que é tão comum?

Alguns acham que com uma tatuagem dá para fazer uma grande declaração de amor. Michelle comenta: “Meu irmão tem o nome de uma garota tatuado no tornozelo.” O problema? “Eles não estão mais namorando.” Segundo a revista Teen, “os médicos calculam que mais de 30% de todas as tatuagens retiradas são de adolescentes que não querem mais o nome do ex-namorado no corpo”.

Outros jovens acham que as tatuagens são obras de arte. Ainda outros as vêem como símbolo de independência. “Eu é que mando na minha vida”, declarou Josie, e acrescentou que fazer uma tatuagem foi ‘a única decisão importante que fez na vida’. A tatuagem permite aos jovens experimentar algo novo — sentir que têm o controle sobre sua aparência. Também serve como símbolo de rebelião ou de estilos de vida alternativos. Algumas tatuagens contêm palavrões e obscenidades ou lemas provocativos.

A maioria dos jovens, no entanto, talvez tenha apenas aderido à moda. Mas só porque todo mundo está fazendo uma, será que você deveria fazer também?

A antiga arte de tatuar

As tatuagens não são de forma alguma algo moderno. Foram encontradas múmias egípcias e líbias, que remontam a centenas de anos antes de Cristo, com tatuagens em seu corpo. Encontraram-se também múmias tatuadas na América do Sul. Muitas das figuras tatuadas estavam diretamente relacionadas com a adoração de deuses pagãos. Segundo o pesquisador Steve Gilbert, “a mais antiga tatuagem de que se tem registro — algo mais do que uma figura abstrata — é a do deus Bes. Na mitologia egípcia, Bes é o deus lascivo das festanças”.

Significativamente, a Lei mosaica proibia o povo de Deus de se tatuar. Levítico 19:28 relata: “Não vos deveis fazer cortes na carne em prol duma alma falecida e não deveis fazer tatuagem em vós. Eu sou Jeová.” Adoradores pagãos, como os egípcios, tatuavam nomes ou símbolos de suas deidades no peito ou no braço. Por aderirem aos preceitos de Jeová de não fazer tatuagens, os israelitas se distinguiriam das outras nações. — Deuteronômio14:1, 2.

O veto a tatuagens ainda é sério e dá o que pensar, apesar de os cristãos hoje não estarem mais debaixo da Lei mosaica. (Efésios 2:15; Colossenses 2:14, 15) Se você for cristão, certamente não fará marcas no seu corpo— mesmo quetemporárias — que lembrem o paganismo ou a adoração falsa.— 2 Coríntios 6:15-18.

Riscos à saúde

Existem também riscos à saúde que você deve levar em conta. O Dr. Robert Tomsick, professor-adjunto de dermatologia, comenta: “Tatuar é, na verdade, perfurar a pele e introduzir uma substância pigmentada naquela região. Mesmo que a agulha penetre apenas alguns milímetros, ainda assim há o risco de infecção por bactérias ou vírus. Eu acho que [fazer tatuagens] é, de forma geral, algo arriscado.” O Dr. Tomsick continua: “Uma vez que o pigmento está dentro da pele, mesmo que não ocorra a infecção, sempre há o risco de alergias de contato, dermatite e reações alérgicas, que podem provocar a irritação da pele, inchaço, descamação ou prurido.”

Apesar do caráter permanente das tatuagens, diversos métodos são usados para tentar removê-las: aplicação de laser (feixe de luz), cirurgia (incisão), dermabrasão (lixamento da pele com uma escova de arame), salabrasão (uso de uma solução de sal para embeber a pele) e escarificação (emprega-se uma solução de ácido para criar uma cicatriz no lugar da tatuagem). Todos esses métodos são caros e podem ser dolorosos. “Dói mais a remoção da tatuagem com laser do que a aplicação dela na pele”, comenta a revistaTeen

O que os outros vão pensar?

Você também deve levar em conta como os outros vão reagir caso o vejam com uma tatuagem, pois a reação das pessoas pode ser negativa. (1 Coríntios 10:29-33) Num ímpeto, Li, uma taiwanesa, fez uma tatuagem quando tinha 16 anos. Agora ela tem 21 e trabalha num escritório. “Meus colegas de trabalho ficam olhando para a tatuagem e isso me incomoda”, admite Li. O britânico Theodore Dalrymple, profissional de saúde mental, comenta que para muitas pessoas, as tatuagens “são freqüentemente um sinal visível de que um homem . . . pertence a uma subcultura violenta, cruel, anti-social e considerada criminosa”.

Um artigo na revista American Demographics observou de maneira similar: “É claro que a maioria dos norte-americanos considera perigoso ter algum tipo de decoração corporal. Oitenta e cinco por cento [dos jovens] concordam com a afirmação de que ‘aqueles que têm uma tatuagem visível . . . devem ter em mente que essa forma de auto-expressão provavelmente vai criar obstáculos em sua carreira profissional ou em seus relacionamentos pessoais’. ”

Avalie também se o fato de fazer uma tatuagem vai realçar ou rebaixar sua condição de cristão. Será que isso seria uma ‘causa de tropeço’ para outros? (2 Coríntios 6:3) É verdade que alguns jovens fizeram tatuagens em partes escondidas do corpo e talvez seus pais nem saibam disso. Mas cuidado! Uma ida de emergência ao médico ou o simples fato de ter de tomar banho no colégio pode revelar o seu segredo a todos! É melhor ‘comportar-se honestamente em todas as coisas’ para não ficar decepcionado por coisas tolas.— Hebreus 13:18.

Assim como todos os modismos, com o tempo as tatuagens podem não ser mais tão apreciadas. Na verdade, existe alguma peça de roupa de que você gosta muito — jeans,camisa, vestido ousapatos — que estaria disposto a usar pelo resto da vida? É claro que não! Estilos, modelos e cores mudam. Diferente de uma peça de roupa, a tatuagem não sai facilmente. Além do mais, o que é “legal” para você aos 16 anos pode não ser mais quando tiver 30.

Muitos já se arrependeram de ter feito mudanças permanentes na aparência. “Eu fiz uma tatuagem antes de conhecer a Jeová”, relata Amy. “Tento mantê-la escondida. Quando alguém na congregação a vê por acaso, fico constrangida.” Qual é o ponto, então? É melhor pensar antes de se tatuar. Não tome nenhuma decisão da qual se arrependerá depois.

Publicado na Revista Despertai! de 22 de setembro de 2003

27/12/2008

O CÉREBRO, OS RITUAIS E O TEMPO




O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio… você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. 

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa… São apagados de sua noção de passagem do tempo… Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações… enfim… as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a… ROTINA.
Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e aperfeiçoa muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo:
M & M (Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um
ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas. Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes… Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos… em outras palavras…  V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o… do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

Postado por deldebbio 

26/12/2008

Satisfação e estabilidade no trabalho?


É possível ter satisfação e estabilidade no trabalho?

‘O DIREITO ao trabalho’ é fundamental para todos os humanos, segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, emitida pelas Nações Unidas. Essa prerrogativa, porém, nem sempre é garantida. A estabilidade no emprego depende de muitas coisas — desde o bom desempenho das economias locais até a condição do mercado global. No entanto, diante da perda ou da ameaça de perda do emprego, muitas vezes há manifestações, revoltas e greves. Poucos países são imunes a isso. Até mesmo a palavra “trabalho”, disse certo escritor, “é, como sempre foi, uma palavra que pode mexer com as emoções”.

Para nós, o trabalho é importante por muitos motivos. Além de nos dar uma renda, contribui para o nosso bem-estar mental e emocional. O trabalho satisfaz o desejo humano de ser um membro produtivo da sociedade e de ter um objetivo na vida. Também cria em nós certa medida de auto-estima. É por isso que alguns que têm dinheiro mais do que suficiente para cuidar das suas necessidades, ou que já poderiam aposentar-se, preferem continuar a trabalhar. De fato, o trabalho é tão importante, que a falta dele costuma criar sérios problemas sociais.

Por outro lado, há aqueles que têm emprego, mas sofrem tantas pressões no trabalho, que perdem a satisfação no que fazem. Por exemplo, por causa do atual mercado muito competitivo, um número cada vez maior de firmas reduziu seu pessoal para cortar as despesas. Isso pode gerar trabalho adicional para os demais funcionários.


A tecnologia moderna pode ter aumentado
as pressões no local de trabalho


A tecnologia moderna, que supostamente torna a vida mais fácil e o trabalho mais eficiente, pode ter aumentado às pressões no local de trabalho. Por exemplo, computadores, aparelhos de fax e a internet dão às pessoas a opção de levarem o trabalho para casa no fim do dia, transformando o lar numa extensão do escritório. Certo funcionário sentia que o pager e o celular da firma eram como uma coleira invisível que o seu patrão usava para controlá-lo.

A economia e o ambiente de trabalho passam por constantes mudanças e um crescente temor de muitos idosos é que sejam considerados obsoletos antes da hora. Nesse respeito, o ex-Comissário de Direitos Humanos Chris Sidoti declarou: “Parece haver um estereótipo no sentido de que, a não ser que você tenha menos de 40 anos de idade, não conseguirá lidar com os computadores e a nova tecnologia.” Por isso, muitos bons trabalhadores que antes teriam sido considerados como estando no primor da vida, agora são tidos como velhos demais para serem úteis. Que tragédia!

Não é de admirar que a ética de trabalho e a lealdade à empresa tenham sofrido um abalo nos últimos anos. “Quando as firmas despedem pessoas por causa duma pequena oscilação na bolsa, a lealdade corporativa torna-se algo do passado”, disse a revista francesa Libération. “É claro que você tem de trabalhar, mas para você mesmo, não para a firma.”

Apesar desses crescentes problemas, continua a existir a necessidade humana básica de trabalhar. Então, nos nossos tempos de mudanças rápidas, como se pode cultivar um conceito equilibrado sobre o trabalho secular e, ao mesmo tempo, manter um senso de segurança e de satisfação no trabalho?

Como cultivar um conceito equilibrado sobre o trabalho

A PRESSÃO gerada por mercados globais, competição agressiva e a produção em massa está desanimando muitos trabalhadores. Todavia, deveríamos gostar do nosso trabalho. Por quê? Porque fomos criados à imagem de Deus — e Deus tem prazer no seu trabalho. Por exemplo, ao examinar o que tinha feito nos seis “dias”, ou longos períodos, criativos, “Deus viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom”, diz Gênesis 1:31.

Sem dúvida, o amor que Deus sente pelo trabalho é um motivo de ele ser chamado de “Deus feliz”. Portanto, não é razoável que, quanto mais o imitarmos, mais felizes seremos? Referente a isso, o Rei Salomão do Israel antigo, notável construtor e organizador, escreveu: “Todo homem coma e deveras beba, e veja o que é bom por todo o seu trabalho árduo. É a dádiva de Deus.”— Eclesiastes 3:13 .

Cultivar um conceito equilibrado e saudável sobre o trabalho, no atual ambiente de rápidas mudanças, pode ser um desafio. Mas Jeová Deus abençoa os que acatam a sua amorosa orientação. Esses se tornam empregados valiosos e confiáveis, e por isso é menos provável que percam o emprego. Aprendem também a encarar a vida e o trabalho não apenas do ponto de vista material, mas do espiritual. Isso os habilita a tomar decisões responsáveis na vida e a entender que sua felicidade e seu senso de segurança não dependem do emprego ou do mercado de trabalho muitas vezes instável. O que ajuda-os a cultivar uma ética de trabalho bem equilibrada.

Cultive uma ética de trabalho piedosa

Alguns são viciados em trabalho, dando a ele toda prioridade. Outros anseiam o fim do dia, para deixar o trabalho e ir para casa. Qual é o conceito equilibrado? A Bíblia responde: “Melhor é um punhado de descanso do que um punhado duplo de trabalho árduo e um esforço para alcançar o vento.” (Eclesiastes 4:6) Trabalhar demais, na realidade, é contraproducente — é um ‘esforço vão para alcançar o vento’. Por que é assim? Porque podemos acabar comprometendo justamente as coisas responsáveis pela nossa maior felicidade: o relacionamento com a família e com os amigos, a espiritualidade, a saúde e até mesmo a longevidade. O conceito equilibrado envolve contentar-se com menos recursos materiais, junto com uma medida razoável de paz, em vez de se sobrecarregar com uma dose dupla de trabalho, acompanhada de contenda e aflição.

Equilibrar o trabalho com atividades espirituais e recreação dá satisfação

Ao incentivar tal conceito equilibrado, a Bíblia não endossa a preguiça. A preguiça corrói o amor-próprio e o respeito que os outros possam ter por nós. Pior ainda, prejudica nosso relacionamento com Deus. A Bíblia declara francamente que aquele que se nega a trabalhar não merece comer à custa de outros. Antes, ele deveria mudar e trabalhar arduamente, fazendo assim provisões de maneira honrosa para si mesmo e para seus dependentes. Por meio de seu trabalho árduo, ele pode até mesmo ajudar aqueles que realmente têm necessidade.

Educados desde a infância para dar valor ao trabalho

Bons hábitos de trabalho não vêm por acaso; são aprendidos logo cedo na vida. Por isso, a Bíblia exorta os pais: “Educa o rapaz [ou a moça] segundo o caminho que é para ele; mesmo quando envelhecer não se desviará dele.” Além de eles mesmos darem um bom exemplo como trabalhadores, os pais sábios começam a treinar seus filhos pequenos por dar-lhes tarefas em casa, apropriadas para a idade deles. Mesmo que as crianças se aborreçam com algumas tarefas, passarão a reconhecer que são membros valiosos da família — especialmente quando mamãe e papai os elogiam por um trabalho bem feito. É lamentável que alguns pais façam quase tudo para os filhos, talvez pensando equivocadamente que estão sendo bondosos. Esses pais farão bem em refletir em Provérbios 29:21, que diz: “Se alguém está mimando o seu servo [ou filho] desde a infância, este se tornará posteriormente na vida até mesmo um ingrato.”

Os pais conscienciosos também têm vivo interesse na educação dos filhos, incentivando-os a aprender e a se esforçarem ao máximo enquanto estão na escola. Isso pode beneficiar os jovens mais tarde, quando ingressarem no mercado de trabalho.

Seja sábio na escolha do trabalho

Embora a Bíblia não nos diga que tipo de trabalho devemos escolher, ela nos dá boas orientações, para que o nosso progresso espiritual, o serviço prestado a Deus e outras responsabilidades importantes não fiquem comprometidos. Por exemplo, o apóstolo Paulo escreveu: “O tempo que resta é reduzido. Doravante, os que . . . fazem uso do mundo, [sejam] como os que não o usam plenamente; porque está mudando a cena deste mundo.” (1 Coríntios 7:29-31) No atual sistema de coisas, não há nada permanente ou totalmente estável. Dedicarmos todo o nosso tempo e nossa energia a ele é como investir todas as nossas economias numa casa construída numa região onde costuma haver enchentes. Que investimento imprudente!

‘Deus de modo algum o abandonará’

Jeová Deus sabe melhor do que nós quais são as nossas necessidades. Sabe também onde estamos na corrente do tempo quanto à realização dos seus propósitos. Por isso, ele nos lembra: “Vossa maneira de viver esteja livre do amor ao dinheiro, ao passo que estais contentes com as coisas atuais. Pois [Deus] disse: ‘De modo algum te deixarei e de modo algum te abandonarei.’ ” (Hebreus 13:5) Como são consoladoras essas palavras! Jesus, imitando a preocupação amorosa de Deus com o seu povo, devotou uma parte significativa do seu famoso Sermão do Monte para ensinar aos seus discípulos o conceito correto sobre o trabalho e as coisas materiais.

Quando todo tipo de trabalho será recompensador


Enquanto o atual sistema de coisas imperfeito existir, sempre haverá problemas e incertezas quanto ao emprego e às perspectivas de emprego. Na realidade, as coisas podem piorar ao passo que o mundo se torna mais instável e a economia sofre abalos ou mesmo entra em colapso. Mas esta situação é temporária. Dentro em breve, ninguém estará sem trabalho. Ainda mais, todo trabalho será empolgante e recompensador. Como isso é possível? O que causará essas mudanças? Jeová apontou para tal tempo por meio do seu profeta Isaías. “Eis que crio novos céus e uma nova terra”, disse Jeová, “e não haverá recordação das coisas anteriores, nem subirão ao coração”. (Isaías 65:17) Falou dum novo governo estabelecido por Ele, sob o qual uma sociedade totalmente nova e diferente se tornará realidade.— Daniel 2:44. A respeito das condições sob as quais as pessoas viverão e trabalharão, a profecia prossegue: “Hão de construir casas e as ocuparão; e hão de plantar vinhedos e comer os seus frutos. Não construirão e outro terá morada; não plantarão e outro comerá. Porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore; e meus escolhidos usufruirão plenamente o trabalho das suas próprias mãos. Não labutarão em vão, nem darão à luz para perturbação; porque são a descendência composta dos abençoados por Jeová, e seus descendentes com eles.”— Isaías 65:21-23.

Quão diferente será esse novo mundo projetado por Deus!

21/12/2008

ESPECIALIDADES DO PSICÓLOGO

É importante esclarecer que as especialidades regulamentadas são profissionais, isto é, são especialidades no campo do exercício profissional do psicólogo. Claro que há um número maior de especialidades, mas a Resolução CFP nº 014/00 regulamentou algumas que se configuraram como mais definidas e consensuais. Futuramente, o CFP poderá vir a regulamentar outras especialidades.

As definições das especialidades foram baseadas no CBO (Catálogo Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho) e apresentadas às entidades nacionais que representam os profissionais da área, para revisão e reformulação.


Seguem as definições:

I - Psicólogo especialista em Psicologia Escolar/Educacional


Atua no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente. Envolve, em sua análise e intervenção, todos os segmentos do sistema educacional que participam do processo de ensino- aprendizagem. Nessa tarefa, considera as características do corpo docente, do currículo, das normas da instituição, do material didático, do corpo discente e demais elementos do sistema. Em conjunto com a equipe, colabora com o corpo docente e técnico na elaboração, implantação, avaliação e reformulação de currículos, de projetos pedagógicos, de políticas educacionais e no desenvolvimento de novos procedimentos educacionais. No âmbito administrativo, contribui na análise e intervenção no clima educacional, buscando melhor funcionamento do sistema que resultará na realização dos objetivos educacionais. Participa de programas de orientação profissional com a finalidade de contribuir no processo de escolha da profissão e em questões referentes à adaptação do indivíduo ao trabalho. Analisa as características do indivíduo portador de necessidades especiais para orientar a aplicação de programas especiais de ensino. Realiza seu trabalho em equipe interdisciplinar, integrando seus conhecimentos àqueles dos demais profissionais da educação. Para isso realiza tarefas como, por exemplo:

 1) aplicar conhecimentos psicológicos na escola, concernentes ao processo ensino-aprendizagem, em análises e intervenções psicopedagógicas; referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser;

 2) analisar as relações entre os diversos segmentos do sistema de ensino e sua repercussão no processo de ensino para auxiliar na elaboração de procedimentos educacionais capazes de atender às necessidades individuais; 

3) prestar serviços diretos e indiretos aos agentes educacionais, como profissional autônomo, orientando programas de apoio administrativo e educacional;

4) desenvolver estudos e analisar as relações homem-ambiente físico, material, social e cultural quanto ao processo ensino-aprendizagem e produtividade educacional;

5) desenvolver programas visando a qualidade de vida e cuidados indispensáveis às atividades acadêmicas;

6) implementar programas para desenvolver habilidades básicas para aquisição de conhecimento e o desenvolvimento humano;

7) validar e utilizar instrumentos e testes psicológicos adequados e fidedignos para fornecer subsídios para o replanejamento e formulação do plano escolar, ajustes e orientações à equipe escolar e avaliação da eficiência dos programas educacionais;

8) pesquisar dados sobre a realidade da escola em seus múltiplos aspectos, visando desenvolver o conhecimento científico.

 

II - Psicólogo especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho

Atua em atividades relacionadas a análise e desenvolvimento organizacional, ação humana nas organizações, desenvolvimento de equipes, consultoria organizacional, seleção, acompanhamento e desenvolvimento de pessoal, estudo e planejamento de condições de trabalho, estudo e intervenção dirigidos à saúde do trabalhador. Desenvolve, analisa, diagnostica e orienta casos na área da saúde do trabalhador, observando níveis de prevenção, reabilitação e promoção de saúde. Participa de programas e/ou atividades na área da saúde e segurança de trabalho, subsidiando-os quanto a aspectos psicossociais para proporcionar melhores condições ao trabalhador. Atua como consultor interno/externo, participando do desenvolvimento das organizações sociais, para facilitar processos de grupo e de intervenção psicossocial nos diferentes níveis hierárquicos de organizações. Planeja e desenvolve ações destinadas a equacionar as relações de trabalho, o sentido de maior produtividade e da realização pessoal dos indivíduos e grupos inseridos nas organizações, estimulando a criatividade, para buscar melhor qualidade de vida no trabalho. Participa do processo de desligamento de funcionários de organizações, em processos de demissões e na preparação para aposentadorias, a fim de colaborar com os indivíduos na elaboração de novos projetos de vida. Elaboram, executam e avaliam, em equipe multiprofissional, programas de desenvolvimento de recursos humanos. Participa dos serviços técnicos da empresa, colaborando em projetos de construção e adaptação dos instrumentos e equipamentos de trabalho ao homem, bem como de outras iniciativas relacionadas à ergonomia. Realiza pesquisas e ações relacionadas à saúde do trabalhador e suas condições de trabalho. Participa da elaboração, implementação e acompanhamento das políticas de recursos humanos. Elaborar programas de melhoria de desempenho, aproveitando o potencial e considerando os aspectos motivacionais relacionados ao trabalho. Atua na relação capital/trabalho no sentido de equacionar e dar encaminhamento a conflitos organizacionais. Desempenha atividades relacionadas ao recrutamento, seleção, orientação e treinamento, análise de ocupações e profissiográficas e no acompanhamento de avaliação de desempenho de pessoal, atuando em equipes multiprofissionais. Utiliza métodos e técnicas da psicologia aplicada ao trabalho, como entrevistas, testes, provas, dinâmicas de grupo, etc. para subsidiar as decisões na área de recursos humanos como: promoção, movimentação de pessoal, incentivo, remuneração de carreira, capacitação e integração funcional e promover, em conseqüência, a auto-realização no trabalho.

III - Psicólogo especialista em Psicologia de Trânsito

Procede ao estudo no campo dos processos psicológicos, psicossociais e psicofísicos relacionados aos problemas de trânsito; realiza diagnóstico da estrutura dinâmica dos indivíduos e grupos nos aspectos afetivos, cognitivos e comportamentais; colabora na elaboração e implantação de ações de engenharia e operação de tráfego; desenvolve ações sócio-educativas com pedestres, ciclistas, condutores infratores e outros usuários da via; desenvolve ações educativas com: diretores e instrutores dos Centros de Formação de Condutores, examinadores de trânsito e professores dos diferentes níveis de ensino; realiza pesquisas científicas no campo dos processos psicológicos, psicossociais e psicofísicos, para elaboração e implantação de programas de saúde, educação e segurança do trânsito; realiza avaliação psicológica em condutores e candidatos à carteira de habilitação; participa de equipes multiprofissionais no planejamento e realização das políticas de segurança para o trânsito; analisa os acidentes de trânsito, considerando os diferentes fatores envolvidos para sugerir formas de evitar e/ou atenuar as suas incidências; elabora laudos, pareceres psicológicos, relatórios técnicos e científicos; desenvolve estudos sobre o fator humano para favorecer a elaboração e aplicação de medidas de segurança; elabora e aplica técnicas de mensuração das aptidões, habilidades e capacidades psicológicas dos condutores e candidatos à habilitação, atuando em equipes multiprofissionais, para aplicar os métodos psicotécnicos de diagnóstico; dialoga com os profissionais da área médica e da educação (instrutores /professores/examinadores) por meio de estudos de caso de candidatos à Carteira Nacional de Habilitação; desenvolve estudos de campo e em laboratório, do comportamento individual e coletivo em diferentes situações no trânsito para sugerir medidas preventivas; estuda os efeitos psicológicos do uso de drogas e outras substâncias químicas na situação de trânsito; presta assessoria e consultoria a órgãos públicos e privados nas questões relacionadas ao trânsito e transporte; e atua como perito em exames de habilitação, reabilitação ou readaptação profissional.

 

IV - Psicólogo especialista em Psicologia Jurídica

Atua
no âmbito da Justiça, colaborando no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência, centrando sua atuação na orientação do dado psicológico repassado não só para os juristas como também aos indivíduos que carecem de tal intervenção, para possibilitar a avaliação das características de personalidade e fornecer subsídios ao processo judicial, além de contribuir para a formulação, revisão e interpretação das leis: Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças, adolescentes e adultos em conexão com processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças, aplicando métodos e técnicas psicológicas e/ou de psicometria, para determinar a responsabilidade legal por atos criminosos; atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, Justiça do Trabalho, da família, da criança e do adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias, para serem anexados aos processos, a fim de realizar atendimento e orientação a crianças, adolescentes, detentos e seus familiares ; orienta a administração e os colegiados do sistema penitenciário sob o ponto de vista psicológico, usando métodos e técnicas adequados, para estabelecer tarefas educativas e profissionais que os internos possam exercer nos estabelecimentos penais; realiza atendimento psicológico a indivíduos que buscam a Vara de Família, fazendo diagnósticos e usando terapêuticas próprias, para organizar e resolver questões levantadas; participa de audiência, prestando informações, para esclarecer aspectos técnicos em psicologia a leigos ou leitores do trabalho pericial psicológico; atua em pesquisas e programas sócio-educativos e de prevenção à violência, construindo ou adaptando instrumentos de investigação psicológica, para atender às necessidades de crianças e adolescentes em situação de risco, abandonados ou infratores; elabora petições sempre que solicitar alguma providência ou haja necessidade de comunicar-se com o juiz durante a execução de perícias, para serem juntadas aos processos; realiza avaliação das características das personalidade, através de triagem psicológica, avaliação de periculosidade e outros exames psicológicos no sistema penitenciário, para os casos de pedidos de benefícios, tais como transferência para estabelecimento semi-aberto, livramento condicional e/ou outros semelhantes. Assessora a administração penal na formulação de políticas penais e no treinamento de pessoal para aplicá-las. Realiza pesquisa visando à construção e ampliação do conhecimento psicológico aplicado ao campo do direito. Realiza orientação psicológica a casais antes da entrada nupcial da petição, assim como das audiências de conciliação. Realiza atendimento a crianças envolvidas em situações que chegam às instituições de direito, visando à preservação de sua saúde mental. Auxilia juizados na avaliação e assistência psicológica de menores e seus familiares, bem como assessorá-los no encaminhamento a terapia psicológicas quando necessário. Presta atendimento e orientação a detentos e seus familiares visando à preservação da saúde. Acompanha detentos em liberdade condicional, na internação em hospital penitenciário, bem como atuar no apoio psicológico à sua família. Desenvolve estudos e pesquisas na área criminal, constituindo ou adaptando o instrumentos de investigação psicológica.

V - Psicólogo especialista em Psicologia do Esporte

A atuação do psicólogo do esporte está voltada tanto para o esporte de alto rendimento, ajudando atletas, técnicos e comissões técnicas a fazerem uso de princípios psicológicos para alcançar um nível ótimo de saúde mental, maximizar rendimento e otimizar a performance, quanto para a identificação de princípios e padrões de comportamentos de adultos e crianças participantes de atividades físicas. Estuda, identifica e compreende teorias e técnicas psicológicas que podem ser aplicadas ao contexto do esporte e do exercício físico, tanto em nível individual – o atleta ou indivíduo praticante – como grupal – equipes esportivas ou de praticantes de atividade física. Sua atuação é tanto diagnóstica, desenvolvendo e aplicando instrumentos para determinação de perfil individual e coletivo, capacidade motora e cognitiva voltada para a prática esportiva, quanto interventiva atuando diretamente na transformação de padrões de comportamento que interferem na prática da atividade física regular e/ou competitiva. Realiza estudos e pesquisas individualmente ou em equipe multidisciplinar, observando o contexto da atividade esportiva competitiva e não competitiva, a fim de conhecer elementos do comportamento do atleta, comissão técnica, dirigentes e torcidas; realiza atendimentos individuais ou em grupo, empregando técnicas psicoterápicas adequadas à situação, com o intuito de preparar o desempenho da atividade do ponto de vista psicológico; elabora e participa de programas e estudos de atividades esportivas educacionais, de lazer e de reabilitação, orientando a efetivação do esporte não competitivo de caráter profilático e recreacional, para conseguir o bem-estar e qualidade de vida dos indivíduos; desenvolve ações para a melhoria planejada e sistemática das capacidades psíquicas individuais voltadas para otimizar o rendimento de atletas de alto rendimento bem como de comissões técnicas e dirigentes; participa, em equipe multidisciplinar, da preparação de estratégias de trabalho objetivando o aperfeiçoamento e ajustamento do praticante aos objetivos propostos, procedendo ao exame de suas características psicológicas; participa, juntamente com a equipe multidisciplinar, da observação e acompanhamento de atletas e equipes esportivas, visando o estudo das variáveis psicológicas que interferem no desempenho de suas atividades específicas como treinos e competições. Orienta pais ou responsáveis nas questões que se referem a escolha da modalidade esportiva e a conseqüente participação em treinos e competições, bem como o desenvolvimento de uma carreira profissional, e as implicações dessa escolha no ciclo de desenvolvimento da criança. Colabora para a compreensão e transformação das relações de educadores e técnicos com os alunos e atletas no processo de ensino e aprendizagem, e nas relações inter e intrapessoais que ocorrem nos ambientes esportivos. Colabora para a adesão e participação aos programas de atividades físicas da população em geral ou portadora de necessidades especiais.

 

VI - Psicólogo especialista em Psicologia Clínica

Atua
na área específica da saúde, em diferentes contextos, através de intervenções que visam reduzir o sofrimento do homem, levando em conta a complexidade do humano e sua subjetividade. Estas intervenções tanto podem ocorrer a nível individual, grupal, social ou institucional e implicam em uma variada gama de dispositivos clínicos já consagrados ou a serem desenvolvidos, tanto em perspectiva preventiva, como de diagnóstico ou curativa. Sua atuação busca contribuir para a promoção de mudanças e transformações visando o benefício de sujeitos, grupos, situações, bem como a prevenção de dificuldades. Atua no estudo, diagnóstico e prognóstico em situações de crise, em problemas do desenvolvimento ou em quadros psicopatológicos, utilizando, para tal, procedimentos de diagnóstico psicológico tais como: entrevista, utilização de técnicas de avaliação psicológica e outros. Desenvolve trabalho de orientação, contribuindo para reflexão sobre formas enfrentamento das questões em jogo. Desenvolve atendimentos terapêuticos, em diversas modalidades, tais como: psicoterapia individual, de casal, familiar ou em grupo, psicoterapia lúdica, terapia psicomotora, arteterapia, orientação de pais e outros. Atua junto a equipes multiprofissionais, identificando, compreendendo e atuando sobre fatores emocionais que intervêm na saúde geral do indivíduo, especialmente em unidades básicas de saúde, ambulatórios e hospitais. Atua em contextos hospitalares, na preparação de pacientes para a entrada, permanência e alta hospitalar, inclusive pacientes terminais, participando de decisões com relação à conduta a ser adotada pela equipe, para oferecer maior apoio, equilíbrio e proteção aos pacientes e seus familiares. Participa de instituições específicas de saúde mental, como hospitais-dia, unidades psiquiátricas e outros, podendo intervir em quadros psicopatológicos tanto individual como grupalmente, auxiliando no diagnóstico e no esquema terapêutico proposto em equipe. Atende a gestante, no acompanhamento ao processo de gravidez, parto e puerpério, contribuindo para que a mesma possa integrar suas vivências emocionais e corporais. Atua junto aos indivíduos ou grupos na prevenção, orientação e tratamento de questões relacionadas a fases de desenvolvimento, tais como adolescência, envelhecimento e outros. Participa de programas de atenção primária e centros e postos de saúde na comunidade, organizando grupos específicos na prevenção de doenças ou no desenvolvimento de formas de lidar com problemas específicos já instalados, procurando evitar seu agravamento em contribuir ao bem estar psicológico. Acompanha programas de pesquisa, treinamento e desenvolvimento de políticas de saúde mental, participando de sua elaboração, coordenação, implementação e supervisão, para garantir a qualidade da atenção à saúde mental em nível de macro e microsistema.

VII - Psicólogo especialista em Psicologia Hospitalar

Atua
em instituições de saúde, participando da prestação de serviços de nível secundário ou terciário da atenção a saúde. Atua também em instituições de ensino superior e/ou centros de estudo e de pesquisa, visando o aperfeiçoamento ou a especialização de profissionais em sua área de competência, ou a complementação da formação de outros profissionais de saúde de nível médio ou superior, incluindo pós graduação lato e stricto sensu. Atende a pacientes, familiares e/ou responsáveis pelo paciente; membros da comunidade dentro de sua área de atuação; membros da equipe multiprofissional e eventualmente administrativa, visando o bem estar físico e emocional do paciente; e, alunos e pesquisadores, quando estes estejam atuando em pesquisa e assistência. Oferece e desenvolve atividades em diferentes níveis de tratamento, tendo como sua principal tarefa a avaliação e acompanhamento de intercorrências psíquicas dos pacientes que estão ou serão submetidos a procedimentos médicos, visando basicamente a promoção e/ou a recuperação da saúde física e mental. Promove intervenções direcionadas à relação médico/paciente, paciente/família, e paciente/paciente e do paciente em relação ao processo do adoecer, hospitalização e repercussões emocionais que emergem neste processo. O acompanhamento pode ser dirigido a pacientes em atendimento clínico ou cirúrgico, nas diferentes especialidades médicas. Podem ser desenvolvidas diferentes modalidades de intervenção, dependendo da demanda e da formação do profissional específico; dentre elas ressaltam-se: atendimento psicoterapêutico; grupos psicoterapêuticos; grupos de psicoprofilaxia; atendimentos em ambulatório e Unidade de Terapia Intensiva; pronto atendimento; enfermarias em geral; psicomotricidade no contexto hospitalar; avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; consultoria e interconsultoria. No trabalho com a equipe multidisciplinar, preferencialmente interdisciplinar, participa de decisões em relação à conduta a ser adotada pela equipe, objetivando promover apoio e segurança ao paciente e família, aportando informações pertinentes à sua área de atuação, bem como na forma de grupo de reflexão, no qual o suporte e manejo estão voltados para possíveis dificuldades operacionais e/ou subjetivas dos membros da equipe.

 

VIII – Psicólogo especialista em Psicopedagogia

Atua
na investigação e intervenção nos processos de aprendizagem de habilidades e conteúdos acadêmicos. Busca a compreensão dos processos cognitivos, emocionais e motivacionais, integrados e contextualizados na dimensão social e cultural onde ocorrem. Trabalha para articular o significado dos conteúdos veiculados no processo de ensino, com o sujeito que aprende na sua singularidade e na sua inserção no mundo cultural e social concreto. Na relação com o aluno, o profissional estabelece uma investigação que permite levantar uma série de hipóteses indicadoras das estratégias capazes de criar a intervenção que facilite uma vinculação satisfatória ou mais adequada para a aprendizagem. Ao lado desse aspecto, o profissional também trabalha a postura, a disponibilidade e a relação com a aprendizagem, afim de que o aluno torne-se o agente de seu processo, aproprie-se do seu saber, alcançando autonomia e independência para construir seu conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorização. Na escola, o profissional trabalha contribuindo com uma visão mais integrada da aprendizagem, possibilitando a recondução e integração do aluno na dinâmica escolar facilitadora de seu desenvolvimento. Contribui na detecção de problemas de aprendizagem do aluno, atendendo-o em suas necessidades e permitindo sua permanência no ensino regular. Nesse sentido sua intervenção possibilita a redução significativa dos índices de fracasso escolar. Atua utilizando instrumental especializado, sistema específico de avaliação e estratégias, capazes de atender o aluno e sua individualidade, auxiliando em sua produção escolar e para além dela, colocando-os em contato com suas reações, diante da tarefa e dos vínculos com o objeto do conhecimento. Dessa forma, resgata, positivamente, o ato de aprender. O psicólogo especialista em psicopedagogia, nesse processo, promove: o levantamento, a compreensão e análise das práticas escolares e suas relações com a aprendizagem; o apoio psicopedagógico a todos os trabalhos realizados no espaço da escola; a ressignificação da unidade ensino/aprendizagem, a partir das relações que o sujeito estabelece entre o objeto de conhecimento e suas possibilidades de conhecer, observar e refletir, a partir das informações que já possui; a prevenção de fracassos na aprendizagem e a melhoria da qualidade do desempenho escolar. Esse trabalho pode ser desenvolvido em diferentes níveis, propiciando aos educadores conhecimentos para: a reconstrução de seus próprios modelos de aprendizagem, de modo que, ao se perceberem também como “aprendizes”, revejam seus modelos de ensinantes; a identificação das diferentes etapas do desenvolvimento evolutivo dos alunos e compreensão de sua relação com a aprendizagem; o diagnóstico do que é possível ser melhorado no próprio ambiente escolar e do que precisa ser encaminhado para profissionais fora da escola; a percepção de como se processou a evolução dos conhecimentos na história da humanidade, para compreender melhor o processo de construção de conhecimentos dos alunos; as intervenções para a melhoria da qualidade do ambiente escolar; a compreensão da competência técnica e do compromisso político presentes em todas as dimensões do sujeito. A partir da eficiência constatada na prática profissional, o psicólogo estrutura um corpo de conhecimentos e um vasto campo de interligação e produção de conhecimento sobre os fenômenos envolvidos no processo de aprendizagem humana.

IX – Psicólogo especialista em Psicomotricidade

Atua
nas áreas de Educação, Reeducação e Terapia Psicomotora, utilizando-se de recursos para o desenvolvimento, prevenção e reabilitação do ser humano. Participa de planejamento, elaboração, programação, implementação, direção, coordenação, análise, organização, supervisão, avaliação de atividades clínicas e parecer psicomotor em clínicas de reabilitação , nos serviços de assistência escolar, escolas especiais, hospitais associações e cooperativas; presta auditoria, consultoria, assessoria; dá assistência e tratamento especializado, visando a preparação para atividades esportivas, escolares e clínicas. Elabora informes técnico-científicos, gerenciamento de projetos de desenvolvimento de produtos e serviços, assistência e educação psicomotora a indivíduos ou coletividades, em instituições públicas ou privadas, estudos e pesquisas mercadológicas, estudos, trabalhos e pesquisas experimentais e dá parecer técnico-científico, desde que relacionadas com as áreas de clínica, educação e saúde em psicomotricidade. Por meio da participação em equipes multidisciplinares, criadas por entidades publicas ou privadas, planeja, coordena, supervisiona, implementa, executa e avalia programas, cursos nos diversos níveis, pesquisas ou eventos de qualquer natureza, direta ou indiretamente relacionadas com atividades psicomotoras, que envolvam os aspectos psíquicos, afetivos, relacionais, cognitivos, mentais, junto a atividade corporal. Atua em projetos pedagógicos das escolas, concentrando sua ação na orientação dos profissionais da instituição, mostrando a importância dos aspectos do desenvolvimento psicomotor na evolução do desenvolvimento infantil. Atua no campo profilático (educativo e preventivo) nas creches, escolas, escolas especiais e vem possibilitar ao sujeito um desenvolvimento integrado às interfaces dos aspectos afetivo, cognitivo e social, pela via da ação e da atividade lúdica, que constituem os alicerces do acesso ao pensamento. Este processo pode se dar individualmente ou em grupo através das técnicas psicomotoras. Atua junto a crianças em fase de desenvolvimento: bebês de alto risco, crianças com dificuldades/atrasos no desenvolvimento global; crianças portadoras de necessidades especiais (deficiências sensoriais, preceptivas, motoras, mentais e relacionais) em conseqüência de lesões. Atua junto à adultos portadores de deficiências sensoriais, perceptivas, motoras, mentais e relacionais. Atua junto à família na orientação de atividades para estimular o desenvolvimento neuropsicomotor do paciente e na verificação das dificuldades que possam estar surgindo durante o processo terapêutico, utilizando-se de técnicas especificas da psicomotricidade. Atua no atendimento à 3º idade. Atua junto a escolas e empresas, no diagnóstico das situações-problema vivenciadas na organização, objetivando a conscientização da importância do relacionamento humano, através de técnicas psicomotoras que buscam o respeito do limite, da autonomia e do ritmo de cada indivíduo. 

20/12/2008

ALIANÇA DE PRATA



Os jovens estão cada vez mais aderindo ao que eles chamam de aliança de prata, é um misto de namoro com noivado não oficializado. O uso deste metal em forma da aliança sela entre os jovens um elo de compromisso que é semelhante ao noivado, por isso eles assumem como se fosse um noivado. Além do que, vale ressaltar que o noivado é um misto: última etapa da vida de solteiro, e primeira da vida a dois. O noivado, no entanto, não confere liberdades; ainda são solteiros numa época de acertos mais profundos: o casalzinho sente que Deus o guia, e entende, presume e assume que o casamento vai acontecer. Marca, então, seus encontros pela qualidade. Noivado é coisa séria: são 2/3 do caminho entre o namoro e o casamento. Há, até, quem afirme que o ideal é namoro longo, mas noivado curto.

UM COMPROMISSO SOCIAL

Enquanto a palavra “namoro” não é encontrada na Bíblia, embora isso não signifique que não se deve namorar, a palavra “noivado” é encontrada várias vezes na Bíblia Sagrada, tendo o noivado sido uma prática da sociedade dos tempos bíblicos tanto no velho como no novo testamento.

O noivado é um compromisso social. Quem assume o noivado compromete-se com muitas pessoas, e não somente com o futuro cônjuge.
O noivado é um compromisso moral. Ele envolve responsabilidade, por isso não é coisa de criança, e deve ser medido pela consciência de que Deus vê todos os atos.
O noivado é um compromisso material. Então, não existe isso de dizer "nós nos amamos, e com ele eu moro até debaixo do viaduto..."
O noivado é um compromisso espiritual. Se não há um ideal marcado pelas coisas da espiritualidade, vai ficar muito difícil, porque casamento não é apenas uma linha horizontal, é vertical também.

PARÂMETROS

Um autor chamado Wilson Grant apresentou os testes para o amor. Você que é noivo ou noiva, será que vale a pena ir adiante?

l. Teste da resistência. Se o seu amor só traz ansiedade, depressão, e tensão, repense o futuro com ele ou com ela. Se vocês quando se encontram, há muita tensão e a despedida é de depressão, e há muita tristeza, pare! Porque a paixão sufoca, mas o amor vitaliza.

2. Teste da orientação. Paixão (que é um amor infantil) é irracional; paixão é preocupação em demasia. Mas o verdadeiro amor não exclui as outras pessoas do círculo, são vocês e os outros.

3. Existe o Teste do hábito. O amor verdadeiro ajuda a aceitar as diferenças e qualidades indesejáveis. Alguém disse de um modo muito interessante e jocoso: "Quem está apaixonado nem celulite vê". Mas não é assim, não: quem ama vê, e aceita; quem ama sabe que há um defeito nele ou nela, e mesmo assim o aceita porque reconhece que o casamento vai melhorar. Não é ser "missionário" para tentar mudar hábitos e coisas terríveis, não. Uma bobagenzinha para a qual podemos fechar os olhos, não há muito problema, não. O caso, porém, é que a paixão não vê defeitos.

4. Teste do ciúme. A paixào é possessiva, mas o verdadeiro amor confia e é seguro dos seus sentimentos.
5. Teste do resultado. O amor verdadeiro faz surgir o mais elevado e o mais nobre no indivíduo. A paixão é especialmente negativa.
6. Teste do tempo. O tempo fortalece o amor, mas sepulta a paixão, e, pior ainda, as vezes sepulta o apaixonado.

É vontade de Deus que se acredite no amor. Talvez até aprender a acreditar que o amor é uma liberdade, é uma alegria, é uma adesão, é uma esperança, é uma exigência, é um sacrifício. Amar é se fazer ausência de si mesmo, e presença do outro; amar é uma paz.
É vontade de Deus que o futuro casamento seja vivido como opção de fé. Não se brinca com o que é sério.

E os sentimentos da moça? E os do rapaz? E os das famílias e dos amigos?

Não! Dizem que em Porto Alegre um rapaz apostou com os amigos que iria se casar com uma determinada jovem. Ele namorou, noivou, casou, e anulou o casamento dizendo que fora uma aposta com os amigos. Não! É como colocou Jean Mouroux: Ä noção de pessoa está no centro de todos os problemas humanos". Por isso, é olhar o outro (a noiva, o noivo) como pessoa, e mais, como pessoa a quem respeitar.

Related Posts with Thumbnails

'