30/05/2010

A RELIGIÃO PODE UNIR A HUMANIDADE?



POR QUE MUITOS DUVIDAM
que a religião possa unir a humanidade


"TENS de amar o teu próximo.” (Mateus 22:39) Essa regra básica de conduta é aclamada por muitas religiões.

Uma recente pesquisa na Alemanha fez a seguinte pergunta: “Será que a religião une as pessoas ou é mais provável que as separe?” Dos que responderam à pesquisa, 22% achavam que a religião une as pessoas, ao passo que 52% achavam que as separa. É possível que as pessoas no seu país também se sintam assim.

Por que muitos têm pouca confiança em que a religião possa unir a humanidade? Talvez por causa do que sabem de acontecimentos passados. Em vez de unir as pessoas, a religião muitas vezes as separou. Em alguns casos, a religião encobriu as mais horríveis atrocidades já cometidas. Considere alguns exemplos apenas dos últimos 100 anos.


INFLUENCIADOS PELA RELIGIÃO


Durante a Segunda Guerra Mundial, croatas católicos-romanos lutavam contra sérvios ortodoxos, nos Bálcãs. Ambos os grupos afirmavam seguir a Jesus, que ensinou seus seguidores a amar o próximo. No entanto, esse conflito resultou em “um dos massacres civis mais aterrorizantes da história”, conforme observou certo pesquisador. O mundo ficou horrorizado ao saber da morte de mais de 500 mil homens, mulheres e crianças.

Em 1947, o subcontinente indiano era o lar de mais de 400 milhões de pessoas — cerca de um quinto da humanidade —, principalmente hindus, muçulmanos e siques. Quando a Índia foi dividida, nasceu a nação islâmica chamada Paquistão. Naquela época, centenas de milhares de refugiados de ambos os países foram queimados, espancados, torturados e fuzilados numa série de massacres religiosos.

Como se os exemplos perturbadores mencionados não fossem o suficiente, a virada do século trouxe à tona a ameaça do terrorismo. Atualmente, o terrorismo tem deixado o mundo todo num estado de alerta, e muitos grupos terroristas afirmam ter vínculos religiosos. A religião não é considerada algo que promove a união. Antes, é associada muitas vezes com a violência e a desunião. Por isso, não é de admirar que a revista alemã FOCUS tenha comparado os principais grupos religiosos do mundo — o budismo, o confucionismo, a cristandade, o hinduísmo, o islamismo, o judaísmo e o taoísmo — com a pólvora.


DISPUTAS INTERNAS


Enquanto algumas religiões guerreiam com outras, existem as que têm disputas internas. Por exemplo, em anos recentes, as igrejas da cristandade têm estado divididas por contínuos debates sobre assuntos doutrinais. Tanto clérigos como leigos perguntam: É aceitável o controle da natalidade? Que dizer do aborto? Devem mulheres ser ordenadas como sacerdotisas? Como deve a igreja encarar o homossexualismo? Deve a religião aprovar a guerra? Em vista de tal desunião, muitos se perguntam: ‘Como pode uma religião unir a humanidade, se não consegue nem mesmo unir seus membros?’

É evidente que a religião, em geral, tem fracassado como força em prol da união. Mas será que todas as religiões têm passado por tal desunião? Será que existe uma religião diferente — uma que pode unir a humanidade?

Publicado em A Sentinela de 1.º de janeiro de 2005
Continua em: UNIDOS PELO AMOR A DEUS

25/05/2010

Embriologia (Uma História de Amor)

ABORTO - POR QUE É TÃO POLÊMICO?




O ABORTO NÃO É A SAÍDA MAIS FÁCIL


DESDE pequeno Bill acreditava que o aborto era um pecado tão grave quanto o assassinato. Mas, em 1975, sua convicção deixou de ser tão firme quando ele mesmo se confrontou com essa questão. Sua namorada, Victoria, ficou grávida, e ele não se sentia pronto para assumir o compromisso do casamento e da paternidade. “Escolhi logo a saída mais fácil”, admitiu Bill, “e pedi a Victoria que fizesse um aborto”.

O que Bill chamou de a saída mais fácil para uma gravidez não planejada e indesejada é para muitos uma alternativa aceitável. Um estudo feito no mundo inteiro em 2007 relatou que aproximadamente 42 milhões de abortos induzidos foram realizados em 2003. As mulheres que recorrem ao aborto são de várias raças, nacionalidades e formações religiosas. Também variam no que diz respeito a classe social, escolaridade e idade — da puberdade à menopausa. E você, o que faria diante de uma gravidez indesejada? Por que tantas pessoas optam pelo aborto?

Visto que o sentimento de culpa é tão comum nesses casos — mesmo entre as que não se consideram religiosas —, por que tantas jovens ainda abortam?

O motivo muitas vezes é a intensa pressão para fazer um aborto. Talvez pais, namorado, marido ou amigos bem-intencionados incentivem essa saída porque acham que dos males é o menor. Isso pode levar a uma decisão precipitada e sem base. “Mas depois de passado o estresse causado pela decisão e pelo procedimento, os processos cognitivos das mulheres voltam ao normal, muitas vezes acompanhados de sentimentos acentuados de culpa, tristeza e arrependimento”, explicou a Dra. Priscilla Coleman, especialista em riscos que o aborto traz à saúde mental.

Esse arrependimento com freqüência gira em torno da pergunta: ‘Será que o aborto pôs fim a uma vida?’ De acordo com um relatório da South Dakota Task Force to Study Abortion (Força-Tarefa da Dakota do Sul para Estudar Abortos), muitas mulheres que fizeram aborto “foram levadas a crer que nada além de um pedaço de ‘tecido’ seria removido. Elas disseram que não teriam feito o aborto se tivessem sido informadas da verdade”.

Depois de avaliar “o depoimento chocante e comovente” de 1.940 mulheres que fizeram abortos, o estudo concluiu: “Muitas dessas mulheres estão com raiva por causa do sofrimento resultante da perda de um filho que segundo haviam sido informadas nunca existiu.” O estudo acrescentou: “Saber que matou o próprio filho geralmente causa um dano psicológico devastador na mulher.”

Mas qual é a verdade? Será que o aborto é a simples remoção de um tecido do corpo da mulher? O nascituro é realmente uma pessoa com vida no útero?




QUANDO COMEÇA A VIDA HUMANA?


O desenvolvimento de todas as partes de um embrião começa na concepção, quando o óvulo da mulher é fertilizado pelo espermatozóide do homem. Novos avanços na tecnologia têm permitido que cientistas observem as incríveis mudanças que ocorrem no núcleo desse óvulo fertilizado. As moléculas que compõem o DNA (ácido desoxirribonucléico) do pai e da mãe se juntam para criar uma vida humana que não existia antes.

Essa única célula original inicia um verdadeiro milagre — o processo de construir um humano plenamente desenvolvido. Os detalhes desse projeto de “construção” são determinados pelos nossos genes, que são segmentos do DNA. Eles controlam basicamente tudo a nosso respeito. Definem nossa altura, feições, cor dos olhos e dos cabelos e milhares de outras características.

Depois, ao passo que aquela célula original se divide, o inteiro “projeto” genético é copiado em cada célula nova. Por incrível que pareça, cada uma delas é programada para se transformar em qualquer célula que for necessária. Isso inclui as do tecido coronário, as cerebrais, as ósseas, as da pele e até as do tecido transparente para os nossos olhos. A programação inicial dentro da célula original para o desenvolvimento de uma pessoa ímpar muitas vezes tem sido chamada, e com razão, de “um milagre”.

“O crescimento e o desenvolvimento da vida inteira da pessoa está todo programado no estágio unicelular”, relatou o Dr. David Fu-Chi Mark, famoso biólogo molecular. Ele concluiu: “Hoje, ninguém pode duvidar que cada ser humano é realmente sem igual desde o início de sua vida na fertilização.”



JÁ É UMA PESSOA NO ÚTERO?


Desde a concepção, o bebê não é apenas um tecido materno, e sim uma pessoa à parte. O organismo da mãe o considera um corpo estranho que seria prontamente rejeitado se não fosse o “mundo protetor” criado dentro do útero. Essa nova vida humana — separada da mãe pelo abrigo protetor — é uma pessoa com um DNA exclusivo.

Alguns argumentam que se o corpo de uma mulher aborta espontaneamente óvulos fertilizados por causa de anormalidades, por que então um médico não poderia interromper uma gravidez? Bem, existe uma grande diferença entre morte espontânea e assassinato. Em um país sul-americano, 71 crianças em cada mil morrem em seu primeiro ano de vida. Mas seria aceitável matar uma criança com menos de 1 ano só porque tantas morrem de modo prematuro? É claro que não!

Não é por acaso que a Bíblia se refere ao embrião no útero como uma vida humana. O salmista Davi escreveu a respeito de Deus: “Teus olhos viram até mesmo meu embrião, e todas as suas partes estavam assentadas por escrito no teu livro.” (Salmo 139:16) Davi não disse simplesmente “um embrião”, mas “MEU embrião”, revelando assim de modo preciso que sua vida iniciou quando foi concebido, bem antes de seu nascimento. Sob inspiração de Deus, Davi também revelou que, na concepção, o desenvolvimento das partes de seu corpo já estava definido de acordo com um projeto, ou detalhadas instruções ‘escritas’, que o tornou a pessoa que ele era.

Publicada em Despertai! de junho de 2009

Saiba mais: ACEITE O FATO DE QUE É UMA VIDA.

http://www.watchtower.org/t/200906/article_03.htm



22/05/2010

21/05/2010

PORQUE NÃO SOMOS O QUE QUEREMOS SER?




As atitudes se originam na mente e a vida está além da mente. A elaboração desse “nós” inicia-se na infância ergue as paredes da maturidade e culmina no telhado da velhice, que é coroado, embora seja visto como deterioração.


Durante o período da vida de uma criança, o mundo ao seu redor se decompõe como se fosse em três grupos. A criança, o outro, que consiste em pessoas inteiramente relacionadas com elas, sendo que as suas relações com elas determinam suas relações com o círculo que é formado por todas as demais pessoas, sendo que as relações com essas são mediadas pelas relações que ela estabeleceu no primeiro círculo, mais estreito.
As atividades de cada individuo ocorrem num sistema de relações sociais e de vida social, onde o trabalho ocupa lugar central. A atividade psicológica interna do individuo tem sua origem na atividade externa.

Os processos mentais humanos (as funções psicológicas superiores) adquirirem uma estrutura necessariamente ligada aos meios e métodos sócio-históricamente formados e transmitidos no processo de trabalho cooperativo e de interação social. [...] As atividades mentais internas emergem das atividades prática desenvolvidas na sociedade humana com base no trabalho, e são formadas no curso da ontogênese de cada pessoa em cada nova geração (LEONTIEV p. 56-58)

Os processos psicológicos do individuo, internalizados a partir de processos interpsicológicos, passam a mediar à atividade entre o psiquismo e as relações concretas da existência do Ser humano. Ela assimila o mundo objetivo com um mundo de objetos humanos reproduzindo a partir de sua subjetividade, as ações humanas com eles.

O mundo cultural é um sistema de significados já estabelecidos por outros, de modo que, ao nascer, a criança encontra um mundo de valores (...), aonde ela vai se situar. Através das representações mentais e das expressões da linguagem, o Homem torna presente, para si e para os outros, realidades que ainda não aconteceram.
O bebê humano é lançado numa família ou espaço social, onde recebe um nome e onde os outros têm, em relação a ele, expectativas a respeito de quem deve ser, de que modo deve se comportar, que papel desempenhará naquele grupo (...). Assim, inicialmente a criança é alguém é corpo e consciência unificados, com uma personalidade (identidade), somente para os outros, que a identificam como o “filho parecido com a mãe”, “como futuro companheiro do pai”, “como o filho bonzinho, porque não incomoda (...)”, “o filho rebelde, que não obedece, que teve idéias próprias ou que não segue as regras estabelecidas pelos seus cuidadores”.

Aos poucos as vivencias, a constância dos acontecimentos e o amadurecimento vão possibilitando o desenvolvimento da reflexão espontânea.
O “Eu” é um conjunto de vivências qualidades, estados e ações. Resultado do que é ensinado à pessoa e do que ela faz disso; daquilo que ela ouve, vê, pensa, fala do que ela sente e pensa a respeito disso; daquilo que lhe dizem, lhe mostram, lhe ensinam, lhe fazem e do que ela pensa disso, sente e faz com isso. No início a noção do “Eu”, mostra-se influenciável pelas idéias dos outros (adulto) e as repetem.


É o início da construção da moralidade, obediência às regras, interpreta-os segundo o resultado e não segundo a intenção. Nesta fase não conhece a intencionalidade. A noção de justiça que possui, é que todo crime será castigado, que tem uma meta, um ideal e que é um bem a ser realizado. A qualidade do castigo não se relaciona com o delito, (ex: tirar algo da criança só por que ela gosta). Punido de acordo com o delito contribuir para o relativismo moral.
É partir desse comportamento que começa a noção de dever moral e respeito como algo sagrado. Não constroem regras, demonstram interesse em participar de atividades coletivas e suas regras. Inicia-se a consciência da construção do “Eu”, das trocas intelectuais, e começa a se efetuar alcançando paralelamente a formação da personalidade consciente. E de tomar consciência dessa relatividade, da perceptiva individual e a colocar em relação com o conjunto e o outro. As regras existem, mas pode haver trocas, construção, obediência e oposição. Justiça não significa necessariamente obedecer.


Os métodos de educar um filho são por coação e cooperação de acordo com a moral, que consiste um sistema de regras. E a essência de toda a moralidade deve ser procurada pelo respeito que o indivíduo adquire por estas regras.
A educação por coação, implica na relação assimétrica onde um pólo impõe ao outro sua forma de pensar, seus critérios, comportamento e verdades.
Não é recíproco, um impõe e o outro cumpre. Espancar os filhos em nome da “educação” está de acordo com seus valores institucionais, tradição, religião e família, que oferecem um modelo a ser seguido. Não há necessidade de espancar. Deve-se cumprir seu papel de autoridade para que as regras sejam apreendidas, porem explicando suas razões de ser.
Ajudando a criança sair do seu ponto de vista pré-estabelecidos e a compreender o ponto de vista alheio, oferecendo um modelo, dizendo como se deve ser, onde errou, porque errou (...).
A noção de “bem”, nasce da possibilidade de cooperação que significa “fazer igual ao outro”. Cooperação significa coordenar o ponto de vista próprio com o ponto de vista do outro. O equilíbrio não é a padronização dos comportamentos, através do espancamento ou outras atitudes de coação com a criança, mas sim o respeito e convivência das diferenças.
Não tem como se estruturar uma personalidade senão na relação, no tecimento, no compromisso ontológico com os outros. É através das mediações, de pessoas através das quais possa constituir-se alguém e desenvolver um modo de ser, que a personalidade humana se constitui.
Não somos o que queremos ser por que obedecemos a modelos que determinam o que podemos ou não fazer. Esses modelos dizem respeito à raça, sexo, idade, concepção de moral, e o respeito pelas suas regras internalizadas através do processo de aprendizagem e formação cultural que é transformada pela ação do individuo, e todas as expectativas externas e internas.


A liberdade de não poder fazer o que se quer, envolve o conflito entre a razão e emoção. Emoção é o que rege a felicidade. Precisa de um motivo; condição interna relativamente duradoura que leve o indivíduo, o que o predispõe a persistir num comportamento orientado para um objetivo, possibilitando a transformação ou a permanecia da situação. O que determinará será a motivação direcionada do objetivo ou meta. A emoção parte do sentimento. Estados emocionais e sentimentos formam a afetividade. Emoção é a mais intensa e, menos duradoura. Sentimentos menos intenso e mais duradouro. Ex: emoção – paixão, sentimento – amor.


A cultura reprime, controla as emoções, os valores, preconceitos e a moral que precisam ser constituídos. Não é possível destitui-se a emoção da razão. Obedecer quando se está motivado. Se for obrigação ou por obrigatoriedade, não será desejo próprio, resultará em conflito.
O respeito é inspirado pelos sentimentos de amor sagrado, (...). E aos poucos os sentimentos são substituídos pelo respeito mútuo.


Quase toda religião está fundamentada numa simples psicologia: medo glorificado em nome do inferno e amor (ambicioso) glorificado em nome do céu.

A intencionalidade da razão é inversa da emoção. Quanto maior a razão, menor a emoção. Ninguém nasce com uma personalidade formada, com um Eu constituído, definido. Todos nascemos ninguém e nos tornamos alguém especifico, diferente de outras pessoas, mediante um processo social , educacional e de relações, desde o momento em que nascemos. Assim corpo e consciência se unificam na direção de um futuro, da realização de um desejo de ser, e é justamente este movimento constante e esse esforço de unificação do corpo e da consciência, mediada pela reflexão, que possibilitam o aparecimento e o desenvolvimento, da personalidade do “EU”. O bebê humano não nasce medroso, ciumento, tímido, (...). São resultados de processo de relações a partir do nascimento.




O QUE É LIBERDADE?

Sabemos o que desejamos ou estamos sempre respondendo ao que os outros querem para nós, ou de nós?

Eu diria que de modo geral, respondemos as expectativas externas. Permitindo que estas expectativas nos mantenham aprisionadas em modelos. Passamos grande parte de nossa vida fazendo e adquirindo coisas que nos mantém em prisões mentais físicas e emocionais.

A liberdade é um estado mental, que se dá pela própria ação, ser livre é uma condição humana. Nós a conquistamos quando nos dispomos conscientemente a fazer escolhas, sem vergonha; culpa, medo ou censura.

Liberdade é um sinal da consciência do próprio “eu”, quando se tem consciência do que é necessário para manter, seu bem estar mental, emocional, físico e social. E faz escolhas para atingir essa meta, estará exercitando a liberdade e o reconhecimento da verdade.

O livre-arbítrio requer atos de coragem coerentes e constantes. Precisa-se de coragem para admitir que todas as coisas são possíveis e que é capaz de lidar com elas, escolhendo o que for melhor. Quando nos dispomos a demonstrar esse grau de coragem e nos arriscar, sabendo que: não importa o que aconteça, estaremos no lugar onde deveríamos estar, estaremos sendo livres.

Liberdade é a constatação de que não é determinado, que não está pronto, mas que pode fazer de si outra coisa, diferente do que aquilo que fizeram até então, saindo do dever ser, para poder ser. A vida passará a ser uma possibilidade e não uma “tarefa”.

O ser humano com autonomia não será um ser “reprimido”, mas sim um homem livre, pois estará livremente convencido de que o respeito mútuo é bom e legítimo. Tal liberdade lhe vem de sua razão, e sua afetividade. Aderindo espontaneamente as suas regras e normas. Não haverá luta entre afetividade e moral.

A liberdade só pode ser definida tornando-se como ponto de referência o indivíduo construindo a si mesmo com a ajuda dos outros. Portanto, não tem nada a ver com a possibilidade de se fazer seja o que for, pela simples razão de que se tem vontade de fazer tal coisa. O nome para isso é capricho.

A liberdade é a possibilidade de tecer vínculos com os que estão à nossa volta. Não é, portanto, um exercício solitário. A célebre fórmula: “Sua liberdade acaba onde começa a do outro” nos induz em erro. É preciso ser, pelo menos, dois para ser livre; mais exatamente, para estabelecer, dia após dia, regras de vida em comum satisfatórias para cada um.

Portanto, a liberdade nunca é adquirida definitivamente; não é suficiente limita-se a defender tal conquista. É necessário, permanentemente, defini-la, estabelecê-la, adaptá-la às condições de um mundo em constante mudança.
Saiba mais: POR QUE TANTAS REGRAS?

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