29/06/2009

O PAPEL DA COOPERAÇÃO NA NATUREZA



COOPERAÇÃO ESSENCIAL PARA A VIDA


“Nenhum organismo é uma ilha — cada um se relaciona com outros organismos, direta ou indiretamente.”— Symbiosis—An Introduction to Biological Associations. (Simbiose — Introdução às Relações Biológicas).

“ECOSSISTEMA” — essa expressão é bem apropriada, pois a vida é realmente um sistema de organismos interligados e interdependentes! Os humanos são uma parte muito importante dessa rede complexa. Podemos encontrar provas disso em nosso próprio corpo. Em nosso trato digestivo há um exército de bactérias benéficas que, sem serem notadas, trabalham para nos manter saudáveis, destruindo invasores prejudiciais e ajudando na digestão e na produção de vitaminas essenciais. Em troca, você, o hospedeiro, fornece à bactéria comida e um ambiente propício.



Em seu rúmen,

a vaca hospeda um verdadeiro ecossistema de bactérias, fungos e protozoários.

Relações similares acontecem no reino animal, principalmente entre os ruminantes —animais que remastigam o alimento —, como bois, veados e ovelhas. O rúmen, a primeira parte de seu estômago com cavidades múltiplas, abriga um verdadeiro ecossistema composto de bactérias, fungos e protozoários. Por meio da fermentação, esses micróbios decompõem a celulose, um carboidrato fibroso encontrado na vegetação, e a transformam em vários nutrientes. Até mesmo alguns insetos que comem celulose, incluindo o besouro, a barata, a traça, o cupim e as vespas, utilizam bactérias no processo digestivo.

Essa íntima cooperação entre organismos diferentes é chamada de simbiose, que significa “viver juntos”.
* “Essas relações são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer biossistema”, diz Tom Wakeford em seu livro Liaisons of Life (Cooperação para a Vida). Veja brevemente o caso do solo, de onde se originam muitos dos biossistemas da Terra.

SOLO — PRATICAMENTE UM ORGANISMO VIVO!

A Bíblia diz que o solo tem poder. (Genesis 4:12) Essa declaração faz sentido, pois o solo saudável é muito mais do que terra sem vida. É um ambiente complexo que fervilha de organismos e onde as coisas crescem. Apenas um quilo pode conter muito mais de 500 bilhões de bactérias, um bilhão de fungos e até 500 milhões de criaturas multicelulares, de insetos a vermes. Muitos desses organismos trabalham juntos decompondo material orgânico — como húmus e excremento animal — enquanto extraem nitrogênio que convertem em formas que as plantas possam absorver. Também convertem o carbono em dióxido de carbono e em outros compostos que as plantas precisam para realizar a fotossíntese.


UM ORGANISMO DUPLO


Aquelas crostas verdes ou cinzentas que vemos freqüentemente nas rochas e nos troncos de árvores, provavelmente, são líquens. Algumas fontes dizem que talvez haja até 20 mil variedades! Os líquens talvez pareçam um organismo único, mas na realidade são um conjunto de um fungo com uma alga.
Por que os dois organismos se unem?
Os fungos não conseguem produzir seu próprio alimento.
Assim, por meio de filamentos microscópicos, um fungo envolve uma alga, que usa a fotossíntese para produzir açúcares. Um pouco desses açúcares atravessa as paredes da alga e é absorvido pelo fungo. A alga, por sua vez, recebe de seu hospedeiro umidade e proteção contra a excessiva luz do Sol.
Com um toque de humor, um cientista descreveu os líquens como “fungos que descobriram a agricultura”. E eles são bons nisso porque cobrem dez vezes mais a superfície da Terra do que as florestas tropicais. Eles vivem desde a região ártica à antártica, e proliferam até no dorso de insetos!

Leguminosas, tais como alfafa, trevo, ervilha e soja, têm uma afinidade especial com as bactérias, por permitirem que elas “infectem” seu sistema de raízes. Mas em vez de prejudicar as plantas, as bactérias estimulam as raízes a produzir minúsculos nódulos onde se alojam e crescem até 40 vezes o seu tamanho, tornando-se bacteróides. Seu trabalho é “converter” nitrogênio em compostos que as leguminosas possam usar. Em troca, as bactérias recebem alimento das plantas.

Os fungos, ou bolor, também desempenham um papel importante no crescimento das plantas. De fato, quase toda árvore, arbusto e gramínea têm uma relação subterrânea e secreta com os fungos. Esses organismos também “infectam” raízes, e ali ajudam as plantas a absorver água e minerais importantes tais como ferro, fósforo, potássio e zinco. Em troca, os fungos, que não conseguem produzir seu próprio alimento por falta de clorofila, absorvem carboidratos da planta.

Uma planta que depende muito dos fungos é a orquídea.
Por não ser cultivada, a ligação começa com suas sementes, que parecem pó e precisam de ajuda para germinar. Os fungos também ajudam a planta desenvolvida por compensar seu sistema de raízes, um tanto frágil. Segundo Wakeford, o fungo “forma um amplo e dinâmico sistema de coleta de alimentos que garante a plena satisfação das necessidades nutricionais da orquídea. Em troca, [o fungo] talvez receba da planta pequenas quantidades de vitaminas e compostos de nitrogênio. No entanto, a generosidade da orquídea tem limites bem definidos. Ela mantém o fungo sob controle com fungicidas naturais, caso ele dê sinais de que vai se alastrar das raízes para o caule”.

No caso das plantas que dão flores, essas relações subterrâneas são apenas parte da história; elas também fazem outras associações mais visíveis.


PARCERIAS PARA A REPRODUÇÃO




As abelhas ajudam as plantas floríferas a se reproduzir


Quando uma abelha pousa sobre uma flor, ela entra numa parceria simbiótica com sua hospedeira. A abelha recebe néctar e pólen, ao passo que a flor pega um pouquinho do pólen de outras flores da mesma espécie. Essa associação possibilita a reprodução das plantas floríferas. Depois de polinizadas, as flores param de produzir alimento. Como os insetos sabem que a comida acabou? As flores têm várias maneiras de lhes “dizer” isso. Pode ser que elas percam o cheiro, deixem cair as pétalas ou mudem de direção ou cor — talvez perdendo a vivacidade. Talvez isso nos desaponte, mas é um ato de grande “cortesia” para com as laboriosas abelhas, que podem concentrar seus esforços nas plantas que ainda estão disponíveis para a troca de serviços.

Em anos recentes, o número de polinizadores, especialmente as abelhas, diminuiu vertiginosamente em algumas regiões. Essa é uma tendência sombria, pois quase 70% das plantas floríferas dependem de insetos polinizadores. Além disso, 30% do nosso alimento vêm de safras polinizadas por abelhas.


FORMIGAS NO JARDIM



Algumas formigas também têm uma relação simbiótica com as plantas. Em troca de ninho e alimento, esses insetos podem polinizar suas hospedeiras, espalhar suas sementes, ajudar a provê-las de nutrientes ou protegê-las contra herbívoros, quer sejam outros insetos quer sejam mamíferos. Certa espécie de formiga, que habita nos espinhos ocos da acácia, até mesmo destrói trepadeiras ameaçadoras que descobre quando faz a ronda ao redor da árvore. A acácia agradece por esse serviço de jardinagem de primeira qualidade dando porções de néctar às formigas.
Por outro lado, algumas formigas preferem a “pecuária”, e seus protegidos são os pulgões que segregam uma substância doce quando são cutucados pelas antenas delas. Com respeito aos pulgões, o livro Symbiosis (Simbiose) diz: “As formigas cuidam desses insetos como se eles fossem gado bovino, tirando leite para se alimentar e protegendo-os contra predadores.” Assim como um criador de vaca leiteira recolhe as vacas ao curral à noite, as formigas muitas vezes levam os pulgões para a segurança do formigueiro ao anoitecer e os levam de volta ao “pasto” de manhã, geralmente para folhas mais tenras e nutritivas. E não estamos falando de apenas alguns pulgões. As formigas talvez tenham “rebanhos” com milhares deles num único formigueiro!
Enquanto ainda são lagartas, algumas espécies de borboletas também recebem o cuidado das formigas. A grande borboleta azul, por exemplo, tem uma relação simbiótica com as formigas vermelhas. Na realidade, ela não consegue completar seu ciclo de vida sem a ajuda delas. Enquanto é lagarta, ela recompensa suas hospedeiras com uma secreção açucarada. Mais tarde, quando a borboleta sai da crisálida, ela deixa o formigueiro sã e salva.
VIVER PERIGOSAMENTE

Se você fosse um pássaro, nunca traria uma cobra viva para seu ninho, não é verdade? No entanto, é exatamente isso o que uma espécie de coruja faz, a Otus asio. A cobra é chamada de cobra-cega. Em vez de prejudicar os filhotes, ela come formigas, moscas e outros insetos e também suas larvas e pupas. Segundo uma reportagem da revista New Scientist, os passarinhos que crescem com uma cobra-cega no ninho “se desenvolvem mais rápido e têm mais probabilidade de sobreviver” do que os que foram criados sem a companhia desse aspirador vivo.
Uma ave da família dos burinídeos não se mistura com uma simples cobra, ela gosta de construir seu ninho perto do ninho do crocodilo-do-nilo — um réptil que caça alguns pássaros. No entanto, em vez de se tornar refeição, esse pássaro atua como sentinela. Caso seu ninho ou o ninho do crocodilo seja ameaçado, o pássaro solta gritos de aviso. Se o crocodilo estiver ausente, os gritos o farão voltar depressa.


LIMPEZA FEITA COM BICADAS E SUCÇÃO

Já viu alguma vez pássaros como as garças-boieiras ou os búfagos sobre os dorsos de antílopes, vacas, girafas ou bois, bicando sua pele? Em vez de incomodar, esses pássaros na realidade estão prestando um grande favor aos seus hospedeiros. Eles comem os piolhos, carrapatos e outros parasitas que os animais não conseguem remover sozinhos. Eles também comem tecido infectado e vermes. Os búfagos até mesmo assobiam para alertar seus hospedeiros de um possível perigo.

Por causa de seus hábitos aquáticos, o hipopótamo é limpo por “amigos” de penas e de barbatanas. Quando um hipopótamo está na água, o labeo negro, uma espécie de carpa, “aspira” algas, pele morta e parasitas — praticamente qualquer coisa que se agarre ao animal. Limpam até seus dentes e gengivas! Outras espécies de peixe também o ajudam, algumas limpando ferimentos, outras usando suas bocas alongadas para cutucar e mordiscar entre os dedos dos hipopótamos ou outras partes difíceis de alcançar.
É claro que os peixes também atraem coisas indesejáveis, tais como crustáceos e bactérias externas, fungos e piolhos, bem como tecido danificado ou doente, e precisam se livrar deles. Para isso, os peixes marinhos vão para a estação de limpeza local. Ali, neon gobis, algumas espécies de labrídeos e camarões limpadores dão uma boa limpeza geral em seus clientes. Peixes grandes chegam a ter uma equipe inteira cuidando deles!
Os clientes peixes têm várias maneiras de sinalizar que querem uma limpeza. Por exemplo, alguns adotam posturas incomuns — cabeça para baixo, cauda para cima. Ou eles podem ficar com a boca e as guelras bem abertas, como se dissessem: “Entrem. Eu não vou morder.” Os limpadores imediatamente prestam-lhes esse favor, mesmo que o cliente seja um predador temível, tal como uma moréia ou um tubarão. Enquanto estão sendo limpos, alguns peixes mudam de cor, talvez para tornar os parasitas mais visíveis.



Em aquários onde não há peixes limpadores, os peixes do mar “logo ficam infestados de parasitas e doentes”, diz o livro Parcerias Animais. “Mas assim que um peixe limpador é colocado no aquário ele começa a trabalhar para limpar os peixes do mar e, como se soubessem o que se passa, os outros peixes fazem fila para ser limpos também.”

Quanto mais aprendemos, mais ficamos maravilhados com a harmonia e a interdependência manifestas no mundo vivo que nos rodeia. Iguais a músicos numa orquestra, cada organismo desempenha seu papel, tornando a sinfonia da vida — inclusive a vida humana — tanto possível como agradável.
Certamente isso é evidência de um design inteligente e de um Projetista Supremo! — Revelação (Apocalipse) 4:11 “Digno és, Jeová, sim, nosso Deus, de receber a glória, e a honra, e o poder, porque criaste todas as coisas e porque elas existiram e foram criadas por tua vontade”.


A ÚNICA FONTE DE DESARMONIA

É realmente triste o fato de os humanos não cooperarem com o mundo natural. Ao contrário dos animais, que são basicamente governados pelo instinto, as pessoas são influenciadas por uma variedade de fatores, que vão desde o amor e outras qualidades salutares ao ódio e o egoísmo.
O homem parece ser cada vez mais dominado pelo egoísmo, muitos temem pelo futuro do nosso planeta. Mas eles não levam em conta o Criador. A realização do propósitode Deus para a terra não apenas restabelecerá o equilíbrio da natureza, mas também resultará numa harmonia sem precedentes entre todas as criaturas, inclusive entre os humanos.


VERDADEIRA PAZ E HARMONIA


Em breve Deus trará harmonia para a Terra. Ele promete um tempo em que “a terra há de encher-se do conhecimento de Jeová assim como as águas cobrem o próprio mar”. Finalmente predominará a paz duradoura.
Essa profecia não é uma ilusão. Jesus se referiu a ela duas vezes no Sermão do Monte. Primeiro ele disse: “Felizes os de temperamento brando, porque herdarão a terra.” Daí, ao ensinar seus discípulos a orar, ele disse: “Nosso Pai . . . , realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” (Mateus 5:5; 6:9,10) Quando estava prestes a morrer, Jesus resumiu o que isso significará para os humanos com uma bela palavra — “paraíso”. (Lucas 23:43) De fato, o sangue derramado de Jesus faz com que a esperança de vida eterna num paraíso terrestre seja uma certeza! — João 3:16

Publicado em Despertai! de 08 de setembro de 2005

Saiba mais: QUAL É O PROPÓSITO DE DEUS PARA COM A TERRA?

http://www.watchtower.org/t/20060515/article_01.htm




20/04/2009

DISTURBIO MENTAL



Segundo estimativas, 1 em cada 4 pessoas no mundo serão afligidas por uma doença mental em algum momento de sua vida. Considerando essa surpreendente estatística, é provável que você tenha pai ou mãe, filho, irmão ou amigo que sofra de algum distúrbio cerebral. O que fazer se alguém que você ama apresenta esse quadro?

• Reconheça os sintomas. Um distúrbio mental talvez não seja diagnosticado imediatamente. Amigos e familiares podem achar que os sintomas são provocados por mudanças hormonais, doenças físicas, fraqueza de personalidade ou circunstâncias difíceis. Mudanças significativas no sono, na alimentação ou no comportamento podem indicar algo mais sério. Procurar um especialista pode ser de ajuda para conseguir um tratamento eficaz e melhorar a qualidade de vida de quem passa por isso.


• Informe-se. Pessoas com distúrbios mentais geralmente têm pouca capacidade de entender sua própria condição. Por isso, a informação que você conseguir de fontes atuais e confiáveis poderá ajudá-lo a compreender o que a pessoa está passando. Poderá também ajudá-lo, a saber, conversar com outros abertamente e com conhecimento de causa.


• Procure um tratamento. Apesar de alguns distúrbios mentais serem de natureza persistente, com tratamento adequado os portadores dessas doenças podem ter uma vida estável e produtiva. Infelizmente, muitos definham por anos sem conseguir ajuda. Assim como um problema sério de coração requer um especialista, doenças mentais necessitam da atenção de pessoas que saibam como tratar esses distúrbios. Psiquiatras, por exemplo, podem prescrever medicamentos que, quando usados corretamente, podem ajudar a controlar o humor, aliviam a ansiedade e corrigem padrões de raciocínio distorcidos.


• Incentive o paciente a buscar ajuda. Pessoas com distúrbios mentais nem sempre se dão conta de que precisam de ajuda. Você talvez possa sugerir que o paciente procure um especialista, leia alguns artigos sobre o problema ou converse com alguém que tenha conseguido lidar com um distúrbio similar. Pode acontecer de a pessoa não ser receptiva aos seus conselhos. Mas não deixe de fazer tudo ao seu alcance para ajudar alguém que está sob seus cuidados e corre o risco de prejudicar a si mesmo e a outros.


• Evite lançar a culpa em alguém. Os cientistas ainda não conseguiram chegar a uma conclusão quanto à interação complexa de fatores genéticos, ambientais e sociais que contribuem para o funcionamento anormal do cérebro. A combinação de fatores que pode provocar um distúrbio mental inclui lesão cerebral, abuso de substâncias, ambientes estressantes, desequilíbrios bioquímicos e predisposição genética. Não adianta acusar o paciente de coisas que você acha que ele fez e que possam ter levado à doença. É melhor canalizar suas energias para dar apoio e encorajamento.


• Tenha expectativas realistas. Exigir demais do doente pode ser desanimador. Por outro lado, enfatizar demais as limitações dele pode fazê-lo sentir-se derrotado. Por isso, procure ser realista nas suas expectativas. Logicamente, não se devem tolerar atitudes erradas. Assim como acontece com outras pessoas, os que têm um distúrbio mental também podem aprender com as conseqüências de seus atos. Caso haja comportamento violento, talvez seja necessário recorrer à lei ou impor certas restrições a fim de proteger a própria pessoa e outros.


• Mantenha-se achegado. A comunicação é vital, mesmo que às vezes lhe pareça que seus comentários são mal-interpretados. As reações de alguém com distúrbio mental podem ser imprevisíveis e impróprias para aquela situação. Contudo, repreender a pessoa por suas palavras impensadas só vai acrescentar sentimento de culpa à depressão já existente. Quando tudo o que você diz parece não surtir efeito, fique quieto e escute. Respeite os sentimentos e pensamentos do doente, sem condená-lo. Esforce-se em manter a calma.


• Leve em conta as necessidades dos outros membros da família. Quando a família se vê obrigada a concentrar sua atenção em alguém que está doente, os outros membros podem acabar sendo negligenciados. Alguns irmãos negligenciados procuram chamar a atenção criando problemas. As famílias que enfrentam esse tipo de situação precisam de ajuda para lidar com isso.


• Promova a boa saúde mental. Um programa abrangente para cultivar o bem-estar mental, entre outras coisas, deve dar ênfase à alimentação, exercícios, sono e atividades sociais. Atividades simples com pequenos grupos de amigos são geralmente menos constrangedoras. Também é bom lembrar que o álcool pode agravar os sintomas e interferir na ação dos medicamentos.


• Cuide-se. O estresse resultante de se cuidar de alguém que tem um distúrbio mental pode colocar em risco seu próprio bem-estar. Portanto, é essencial prestar atenção às suas necessidades físicas, emocionais e espirituais.


Se uma pessoa amada tem um distúrbio mental, lembre-se sempre de que um ouvido atento ajuda quando necessária e uma mente aberta podem ajudá-la a sobreviver — e até a ter uma boa qualidade de vida.

Sintomas de distúrbios mentais:

(Se alguém apresentar algum dos seguintes sintomas, talvez precise consultar um médico ou um especialista em saúde mental).


# Tristeza ou irritabilidade prolongada;
# Reclusão;
# Altos e baixos emocionais;
# Raiva excessiva;
# Comportamento violento;
# Abuso de substâncias;
# Temores, preocupação e ansiedade excessiva;
# Pavor de ganhar peso;
# Mudanças significativas nos hábitos alimentares ou de sono;
# Pesadelos constantes;
# Confusão mental;
# Delírio ou alucinações;
# Fixação com a morte ou suicídio;
# Incapacidade de lidar com problemas e atividades diárias;
# Negação de problemas óbvios;
# Numerosas e inexplicáveis doenças físicas.



Saiba mais:
QUANDO ALGUÉM QUE AMAMOS TEM DISTÚRBIO MENTAL.
COMO ENCONTRAR A VERDADEIRA PAZ MENTAL.

27/03/2009

SUBJETIVIDADE



Os Psicólogos avaliam as emoções humanas examinando um ou mais componentes: o elemento objetivo e sua subjetividade, os quais se encontram em pólos de interesses variados.

O método para estudar a subjetividade deve ser, portanto, o que leva a procurar no indivíduo as “marcas da sociedade”.
Dizer que o indivíduo é mediado socialmente, não significa que ele seja afetado externamente pela sociedade, mas sim que se constitui por ela, pela sua introjeção. Isso implica que os “aspectos psicológicos” surjam na formação, e que a separação extrema entre psique e formação, trazem consigo algo de equivocado, uma vez que o objeto da primeira surge da segunda.

A Psicologia tem como finalidade entender as questões que se referem à subjetividade, compreender as finalidades, as instâncias, os meios pelos quais uma determinada cultura forma o indivíduo, e como o mesmo se percebe e opera neste meio.





Todo trabalho psicoterapêutico está calcado numa determinada visão de homem, a qual desemboca numa atitude, numa ação. Sendo que, visão de homem refere-se a uma implicação subjacente à prática. Trata-se de um modo de perceber o ser humano, que sustenta, fundamenta, nutre e direciona o trabalho de qualquer psicoterapia. Cada método está amparado numa perspectiva que define uma “noção de homem”, como ele funciona e se desenvolve, e sob a qual fundamenta sua técnica.

Na história da civilização Ocidental, a compreensão tem sido distinta e conforme a condição de vida do indivíduo, e a formação que dá-se em consonância com as necessidades da produção social, possuindo a pretensão de desenvolver no indivíduo as habilidades para se construir frente à produção, e/ou de acordo com as interpretações que são dadas para o mundo, o que lhe permite ter um posicionamento frente às questões sócio-políticas.

Por meio da mídia, a doença, um problema humano e existencial, pode ser compartilhado por todos os segmentos da sociedade. Para estes segmentos sociais, saúde-doença envolve uma complexa interação entre os aspectos físicos, psicológicos, sociais e ambientais da condição humana e “seus significados”, exprimindo uma relação que perpassa o corpo individual e social do ser humano, enquanto ser total. Portanto, saúde-doença é uma categoria que traz uma carga histórica, cultural, política e ideológica.

A crítica aos métodos qualitativos, de serem subjetivos e não poderem ser generalizados os dados por eles coletados, padecem da falta de informação, de que a subjetividade a ser estudada é da mesma ordem daquele que estuda.

Ao contrário das separações possíveis entre sujeito e objeto presente nas ciências naturais, nas ciências humanas o que é estudado faz parte do mundo do pesquisador e de sua própria constituição. Além disso, se toda subjetividade só o é pela mediação social, as universalidades dos dados qualitativas permitem a pergunta que leva à necessidade de saber o “quanto é geral o particular”. Por outro lado, a crítica aos métodos quantitativos, de que reduzem a riqueza do objeto estudado, ao instrumento, não percebe que aquela redução não é devida ao método, mas ao objeto. Se o método qualitativo permite o aprofundamento do que acontece no particular, o método quantitativo possibilita verificar a extensão desse acontecimento. Assim, a Psicologia não pode deixar de utilizar qualquer um dos dois tipos de método nos estudos sobre a subjetividade. Essa relação entre os métodos quantitativos e qualitativos talvez seja análoga ao que se pode pensar entre a ciência e a “arte”.

Entende-se que o paradigma não pode ser apenas científico, pois não pode haver dicotomia entre ciências sociais e naturais. Assim, não há por que restringir a formação do psicólogo aos métodos científicos até então utilizados, observando, é claro, que estes são imprescindíveis, devendo-se também recorrer à “arte” para poder pensar a subjetividade possível ao longo da história e na atualidade.
Sem a “arte”, que refina o espírito, não é possível alcançar aquilo que deveria ser refinado. Da mesma forma que a “arte”, a Filosofia é fundamental para se entender a subjetividade, mesmo porque essa é uma categoria filosófica. Através dela é possível pensar no projeto histórico do indivíduo, os quais é preciso superar as distinções tão familiares e óbvias, tais como natureza e cultura, o natural e o artificial, o vivo e o inanimado, o subjetivo e o objetivo, o coletivo e o individual, o “Todo” e a menor parte, entre outros.

O conhecimento não pode ser particularizado, mas deve ser total, melhor dizendo, holístico/sistêmico. Não se pode separar “Psicologia e doença”, por que o seu campo de atuação é a própria realidade contemporânea em que vivemos. O estudo da subjetividade não se reduz aos métodos a serem utilizados, pois não pode prescindir da teoria, da sociedade, uma vez que, como dito, a sociedade é a constituinte básica da subjetividade. A teoria não deve servir unicamente à elaboração dos instrumentos, mas, em qualquer caso, deve iluminar as respostas dos sujeitos pesquisados. Ela não se reduz ao empírico e nem à sociedade atual, mas pode transcender ambos.

A diferenciação do indivíduo ou, a individuação, dá-se, pela “incorporação da cultura”, pois a formação não é outra coisa que: a cultura pelo legado de sua apropriação subjetiva, ou seja, o ser humano só desenvolve a sua subjetividade, tornando-se indivíduo, na cultura e através dela; ele não existe a priori, é produto da cultura, o que não significa que os primeiros anos de vida não sejam importantes. O próprio passado, só pode ser rememorado, através dos diversos filtros apontados por Freud, e pelos símbolos e significados que são adquiridos a posteriori.

A “realidade”, contudo, só pode ser apreendida pelos conceitos desenvolvidos sobre ela, o que implica, de um lado, que a “realidade” não seja apreendida diretamente e, de outro lado, que as diversas concepções sobre a “realidade” devam ser confrontadas entre si, tendo a própria “realidade” como critério de verdade.




O paradoxo é que, assim, a própria subjetividade se torna objetiva no julgamento da realidade, o que obriga o sujeito a se perceber simultaneamente como sujeito e como objeto. Neste conflito, ao longo da história, o particular - o sujeito psíquico - teve de submeter-se ao Universal - o sujeito epistêmico, o que significa que é pedido para a realização do Universal o sacrifício do particular. Mas se o inverso ocorrer, a própria possibilidade do sujeito psíquico também se perde. Deve-se lembrar também que a relação entre o particular e o Universal é mediada socialmente.




A palavra é o fenômeno ideológico por excelência, é o modo mais puro, e sensível signo de relação social. Nenhum símbolo cultural, quando compreendido e dotado de um sentido, permanece isolado: torna-se parte da Unidade da consciência verbalmente constituída. A palavra está presente em todos os atos de compreensão e em todos os atos de interpretação, tanto direta como indireta. Assim, aspectos do que conceituamos como “histórico-cultural” e “ideológico”, podem, se tornar visíveis em uma análise da materialidade da língua, que constitui e estabiliza modos de ação e de elaboração mental, como práticas inscritas e instituídas na cultura. Isto implica dizer que quando se fala sobre a palavra, também reporta aos outros órgãos dos sentidos, por ex: o mudo fala por gestos, expressões e emissões de alguns sons.

Se de algum modo preocupa-se em compreender como a palavra vai forjando e transformando a memória, ou seja, como a memória dita psicológica, vai se constituindo e se organizando pelo discurso, pode-se também problematizar como a memória vai se inscrevendo na palavra, como as práticas vão se registrando no discurso, como aquilo que tornou objeto da fala e da emoção humana que se perdura ou se esvai.





A neuroplasticidade levanta questões sobre a responsabilidade da cultura,
do meio e da educação na constituição de indivíduos diferentes.



Saiba mais:

VOCÊ PODE ENCONTRAR A FELICIDADE VERDADEIRA.
http://www.watchtower.org/t/200604/article_01.htm


COMO ENCONTRAR A VERDADEIRA PAZ MENTAL.
http://www.watchtower.org/t/20080201/article_01.htm



12/02/2009

A TERRA IDEAL PARA NÓS


ACASO OU PLANEJAMENTO?


Como explicar a conjunção de múltiplos fatores que tornam a vida na Terra não apenas possível, mas também agradável? Parece haver apenas duas alternativas. A primeira é que todas essas realidades resultaram do mero acaso. A segunda é que existe algum objetivo inteligente por trás disso.


Há milhares de anos, as Escrituras Sagradas declararam que o nosso Universo fora concebido e feito por um Criador — o Deus Todo-Poderoso. Se for assim, isso significa que as condições existentes no nosso sistema solar são produto, não do acaso, mas de um projeto intencional. O Criador nos deixou um relatório, por assim dizer, dos passos que ele deu para tornar possível a vida na Terra. Talvez se surpreenda de saber que os eventos na história do Universo descritos nesse relatório, embora ele tenha sido feito uns 3.500 anos atrás, correspondem basicamente ao que os cientistas acreditam que deve ter ocorrido. Esse relatório está no livro bíblico de Gênesis. Veja o que ele diz.


O RELATO DE GENESIS SOBRE A CRIAÇÃO


“No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gênesis 1:1) Essas palavras iniciais da Bíblia se referem à criação de nosso sistema solar, incluindo o nosso planeta, bem como à criação das estrelas nos bilhões de galáxias que compõem o Universo. Segundo a Bíblia, houve tempo em que a superfície da Terra estava “sem forma e vazia”. Não havia continentes nem solo produtivo. Mas as palavras seguintes destacam o que, de acordo com os cientistas, é o requisito vital para um planeta poder sustentar a vida: a abundância de água. O espírito de Deus “movia-se por cima da superfície das águas”. — (Gênesis 1:2.)


Para que a água de superfície permaneça líquida, o planeta tem de estar na distância exata de seu sol. “Marte é frio demais, Vênus é quente demais; a Terra está no ponto ideal”, explica o cientista planetário Andrew Ingersoll. Além disso, para que a vegetação cresça, é preciso haver luz suficiente. É significativo que, segundo o relato bíblico, durante um período criativo anterior, Deus tenha feito com que a luz do Sol penetrasse nas escuras nuvens de vapor de água que envolviam o oceano como “faixas” ao redor de um bebê. — Jô 38:4,9; Gênesis 1:3-5.


Nos versículos seguintes de Gênesis, lemos que o Criador produziu o que a Bíblia chama de “expansão”. (Gênesis 1:6-8) Ela é composta de gases que formam a atmosfera da Terra.


A seguir, a Bíblia explica que Deus mudou a superfície sem forma da Terra para criar o solo seco. (Gênesis 1:9,10) Pelo visto, ele fez com que a crosta da Terra envergasse e se movesse. Com isso, talvez se tenham formado profundas depressões e continentes emergiram do oceano. — Salmo 104:6-8.


Num período não especificado no passado da Terra, Deus criou algas microscópicas nos oceanos. Usando energia solar, esses organismos unicelulares que se auto-reproduzem passaram a converter dióxido de carbono em alimentos, ao mesmo tempo em que liberavam oxigênio na atmosfera. Esse processo maravilhoso foi acelerado durante um terceiro período criativo pela criação de vegetação que, por fim, cobriu o solo. Com isso aumentou a quantidade de oxigênio na atmosfera, possibilitando que homens e animais sustentassem a vida pela respiração. — Gênesis 1:11,12.


A fim de tornar produtivo o solo, o Criador produziu uma variedade de microorganismos para viverem nele. (Jeremias 51:15) Essas criaturas minúsculas decompõem a matéria morta, reciclando elementos que as plantas utilizam para crescer. Tipos especiais de bactérias de solo capturam nitrogênio do ar e disponibilizam esse elemento vital para o crescimento das plantas. Um punhado de solo fértil pode conter espantosos seis bilhões de microorganismos!


Gênesis 1:14-19 descreve a formação do Sol, da Lua e das estrelas num quarto período criativo. À primeira vista, isso talvez pareça contradizer a explicação bíblica já mencionada. Lembre-se, porém, que Moisés, o escritor de Gênesis, fez o relato da criação do ponto de vista de um observador terrestre que estivesse presente na ocasião. Evidentemente, o Sol, a Lua e as estrelas se tornaram visíveis através da atmosfera da Terra nesse período.


No relato de Gênesis, o surgimento de criaturas marinhas foi no quinto período criativo, e o dos animais terrestres e do homem, no sexto período. — Gênesis 1:20-31..


“Se eu, como geólogo, tivesse de explicar concisamente nossas idéias modernas sobre a origem da Terra e o desenvolvimento da vida sobre ela a um povo simples, pastoril, tal como o das tribos a quem foi dirigido o Livro de Gênesis, dificilmente poderia fazê-lo melhor do que seguir bem de perto grande parte da linguagem do primeiro capítulo de Gênesis.” -- Geólogo Wallace Pratt

A TERRA FOI FEITA PARA TERMOS PRAZER EM VIVER NELA


Não lhe parece que a vida na Terra, que surgiu conforme descrito no relato de Gênesis, foi feita para ser usufruída com prazer? Já acordou alguma vez num dia ensolarado, respirou o ar fresco e sentiu-se feliz de estar vivo? Talvez tenha caminhado por um jardim e se deliciado com a beleza e o perfume das flores, ou apanhado algumas frutas saborosas num pomar. Tais prazeres seriam impossíveis sem: (1) a abundância de água na Terra, (2) a quantidade certa de calor e de luz do Sol, (3) a atmosfera com sua mistura correta de gases e (4) o solo fértil.


Todos esses fatores — ausentes em Marte, em Vênus e em outros planetas vizinhos — não são fruto do mero acaso. Eles foram ajustados com precisão para tornar prazerosa a vida na Terra, a Bíblia diz também que o Criador projetou o nosso belo planeta para durar eternamente.

NÃO acha surpreendente que os fatores que os cientistas acreditam ser essenciais à vida em qualquer planeta sejam ou mencionados, ou claramente subentendidos no primeiro capítulo da Bíblia? Quais são esses fatores?


Para a manutenção da vida, é preciso existir uma grande quantidade de água, conforme mencionado em Gênesis 1:2. A temperatura tem de estar no grau certo para que a água no planeta permaneça líquida. Isso só acontece se o planeta estiver na distância exata de seu sol. O relato de Gênesis repetidas vezes traz à atenção o Sol e seu efeito sobre a Terra.


A fim de que seja habitado por humanos, o planeta precisa de uma atmosfera com uma mistura específica de gases. Esse aspecto vital é mencionado em Gênesis 1:6-8. O crescimento da vegetação, descrito em Gênesis 1:11,12, contribui para o farto suprimento de oxigênio disponível. Um planeta que possa sustentar uma ampla variedade de vida animal precisa ter continentes de terra seca e produtiva, conforme descrito em Gênesis 1:9-12. Por fim, para que haja um clima moderado, o planeta tem de estar inclinado no ângulo certo e ser sustentado no lugar — no caso da Terra, uma função realizada em parte pela força gravitacional da Lua. Gênesis 1:14,16 fala da existência desse satélite e de alguns de seus benefícios.


Como foi possível ao antigo escritor Moisés, sem a ajuda da ciência moderna, nos trazer à atenção tais fatores? Será que ele estava simplesmente à frente de seu tempo em reconhecer a importância deles? A explicação é que Moisés foi inspirado pelo Criador dos céus e da Terra. Isso é notável em vista da exatidão científica do relato de Gênesis.

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10/02/2009

A INIGUALÁVEL CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO


Você sabe mais do que apenas rabiscar

Será que apenas o homem, o Homo sapiens, é capaz de comunicar-se por meio de linguagem? Obviamente a resposta depende do que se quer dizer com ‘linguagem’ – pois todos os animais superiores se comunicam por meio de uma grande variedade de manifestações, como gestos, chamadas, gritos, e cantos, e até mesmo dança. Mas os animais, exceto o Homem parecem não ter uma linguagem gramatical estruturada. É muito significativo, porém os animais não desempenham. Quando muito, apenas rabiscam.



Todos os povos têm um

No decorrer da História, sempre que dois povos se encontraram cada qual verificou que o outro falava um idioma. O livro The Language Instinct comenta: “Nunca se descobriu uma tribo muda, e não há registro de que uma região tenha servido de berço de idioma do qual se espalhou a grupos anteriores sem idioma... A universalidade de idiomas complexos é uma descoberta que enche os lingüistas de espanto, e é a primeira razão para suspeitar que a linguagem seja... o produto de um instinto Humano especial.”

O Lobo Frontal

A maioria dos neurônios na cama da externa do cérebro, o córtex cerebral, não está ligada diretamente a músculos e a órgãos sensoriais. Considere os bilhões de neurônios que compõem o lobo frontal. Exames do cérebro provam que o lobo frontal se ativa quando você pensa numa palavra ou evoca recordações. A parte frontal do cérebro desempenha um papel especial em você ser o que você é.

“O córtex pré-frontal... está mais ligado à formulação de pensamentos, à inteligência, às motivações e a personalidade. Ele associa experiências, necessárias para a criação de idéias abstratas, critérios, persistência, planejamento, preocupação com outros e, conscientização das ocorrências... São formulações dessa região que distinguem os seres Humanos dos outros animais.” (Human Anatomy and Phisicology, de Marieb) Certamente vemos evidência dessa distinção nas realizações Humanas em campos como a matemática, a filosofia e a justiça, que envolvem primariamente o córtex pré-frontal.

“O cérebro Humano compõe-se quase que exclusivamente do córtex [cerebral]. O cérebro de um chimpanzé, por exemplo, também tem um córtex, mas em proporções bem menores. O córtex nos permite pensar, lembrar, imaginar. Essencialmente, o que nos torna seres Humanos é o nosso córtex.” – Edoardo Boncinelli, diretor de pesquisas em biologia molecular, Milão, Itália.

Da física da partícula ao nosso cérebro

O professor Paul Davies ponderou a capacidade do cérebro de lidar com o campo abstrato da matemática. “A matemática não é algo que a gente encontra espalhado no quintal dos fundos da casa. Ela é produzida pela mente Humana. Mas, se perguntarmos onde a matemática é mais bem aplicada à resposta é em áreas como a física de partículas e astrofísica, áreas de ciência fundamental muito, mas muito distante do cotidiano”. O que implica isso? “Para mim, isso sugere que a consciência e a nossa capacidade de fazer matemática não são meras casualidades, nem detalhes triviais e tampouco subproduto insignificante da evolução”.

Outra parte do cérebro também contribui para sermos ímpares. Atrás do córtex pré-frontal há uma faixa que passa pelo topo do cérebro: o córtex motor. Nele há bilhões de neurônios que se conectam com os músculos. O córtex motor afeta a sua capacidade de falar. Mais da metade dele controla os órgãos de comunicação, que ajuda a explicar a inigualável capacidade de comunicação dos Humanos.

Cerca de 100 músculos na língua, nos lábios, nos maxilares, na garganta e no peito interagem para produzir inumeráveis sons. Note este contraste: uma célula cerebral pode comandar 2.000 fibras do músculo da barriga da perna de um atleta, mas as células cerebrais para a laringe podem concentrar-se em apenas 2 ou 3 fibras musculares.

As informações necessárias para simplesmente perguntar “como vai”? estão armazenadas num aparte do lobo frontal do cérebro chamado de área de Broca, que alguns consideram ser o centro de articulação da palavra, o mesmo não é encontrado em macacos.

Não sugere isso que o nosso cérebro é especialmente equipado para a comunicação?

Diferente dos animais, que vivem principalmente em função de suas necessidades presentes, os Humanos podem lembrar-se do passado e planejar o futuro. Ademais a nossa mente é consciente. Por exemplo, as vívidas recordações de eventos passados não são meros fatos armazenados como dados de informação num computador. Podemos refletir sobre nossas experiências, tirar lições delas e usá-las para moldar nosso futuro. Podemos cogitar várias situações futuras e avaliar os possíveis efeitos de cada uma. Temos a capacidade de analisar, criar, apreciar e amar. Podemos ter conversas agradáveis sobre o passado, o presente e o futuro. Temos valores éticos de comportamento e podemos usá-los ao tomar decisões que podem, ou não, ser de benefício imediato. Somos atraídos à beleza pelas artes e pela moral. Na mente podemos moldar e refinar as nossas idéias e imaginar como os outros reagirão, caso as concretizemos.

O cachorro, o gato ou o pássaro se vêem num espelho e reagem como se estivesse vendo outro de sua espécie. Mas quando você se olha no espelho você se reconhece como ser dotado das capacidades acima citadas.

Pesquisadores modernos avançam muito na compreensão da composição física do cérebro e de alguns dos processos eletroquímicos que ocorrem nele. Sabem também explicar os circuitos e o funcionamento de um computador avançado. Contudo, existe uma enorme diferença entre cérebro e computador. O cérebro deixa você consciente e cônscio de sua existência, o que certamente não acontece com o computador.


“A natureza proporciona o homem transforma e o tecnológico altera.” NeideCosta

21/01/2009

TELEVISÃO – COMO INFLUENCIA A SUA VIDA?



SE ALGUÉM lhe oferecesse um milhão de dólares para deixar de ver televisão pelo resto da vida, você aceitaria? Alguns anos atrás, 1 em cada 4 americanos entrevistados disse que não. Numa outra entrevista, perguntou-se a vários homens o que mais desejavam na vida. Apesar de a maioria ter mencionado que queria paz e felicidade, isso vinha em segundo lugar na lista. O que eles mais queriam era uma televisão de tela grande!


A televisão é muito popular em todo o mundo. Em 1931, quando ela estava no seu início, o presidente da Radio Corporation of America disse: “Quando a televisão atingir seu pleno potencial, podemos razoavelmente esperar que o número de audiência chegue a ser o mesmo da população da Terra.” Essas palavras podem ter parecido irrealistas naquela época, mas atualmente não são. Estima-se que o número de televisores em todo o mundo seja de 1,5 bilhão, e o número de pessoas que vê televisão é muito maior. Opiniões à parte, o fato é que a TV desempenha um papel importante na vida das pessoas.


O tempo que muitos dedicam à TV é surpreendente. Um estudo recente feito no mundo inteiro mostrou que, em média, as pessoas gastam um pouco mais de três horas por dia vendo televisão. Os norte-americanos gastam quatro horas e meia na frente do televisor todos os dias, e os japoneses encabeçam a lista com cinco horas por dia. Essas horas vão se acumulando. Se gastarmos quatro horas por dia vendo televisão, quando chegarmos aos 60 anos teremos gasto dez anos na frente dela. No entanto, nenhum de nós gostaria que se gravasse na nossa lápide: “Aqui jaz nosso amado amigo, que passou um sexto de sua vida vendo televisão.”


As pessoas passam horas na frente da TV, mas será que é porque gostam disso? Não necessariamente. Muitos acham que gastam tempo demais vendo televisão e se sentem culpados por não terem usado seu tempo de forma mais produtiva. Alguns dizem que estão “viciados em TV”. É claro que ninguém fica viciado em TV da mesma maneira que uma pessoa fica viciada em drogas. Ainda assim há semelhanças. Quem é viciado dedica muito tempo à droga que usa. Embora queira reduzir esse tempo ou abandonar o vício, não consegue fazer isso. Sacrifica importantes atividades sociais e familiares para se drogar, e sofre sintomas de abstinência quando pára de tomar drogas. Todos esses sintomas podem ocorrer com pessoas que gastam muito tempo vendo televisão.


“Comer mel demais não é bom”, escreveu o sábio Rei Salomão. (Provérbios 25:27) O mesmo princípio se aplica a ver televisão. Embora ela exiba muitas coisas que vale a pena ver, passar tempo demais na frente da TV pode roubar tempo que poderia ser gasto com a família, prejudicar a leitura e o desempenho escolar das crianças, e é um dos fatores relacionados à obesidade. Se você investe muito tempo vendo televisão, seria bom perguntar a si mesmo o que está lucrando com isso. O nosso tempo é precioso demais para ser desperdiçado. Também seria bom analisar o que vemos na TV.


A TELEVISÃO pode ser uma poderosa ferramenta de ensino. Com ela aprendemos sobre terras e povos que talvez nunca visitemos. Nós “viajamos” para selvas tropicais e para regiões gélidas nos pólos, para picos montanhosos e para as profundezas dos oceanos. Examinamos os mundos intrigantes tanto dos átomos como das estrelas. Vemos as notícias ao vivo, acontecendo do outro lado do globo. Recebemos informações sobre política, História, eventos atuais e cultura. A televisão mostra tanto as tragédias como os sucessos na vida das pessoas. Ela nos diverte, instrui e influencia.


Muitas das coisas que a televisão mostra, porém, não são nem benéficas nem educativas. É bem provável que as críticas mais intensas venham daqueles que são contra a exibição farta e explícita de violência e sexo na TV. Um estudo nos Estados Unidos, por exemplo, descobriu que praticamente 2 de cada 3 programas de TV contêm cenas de violência, numa proporção de cerca de seis por hora. Quando um jovem se tornar adulto, ele já terá assistido a milhares de cenas de atos violentos e assassinatos. Também, programas com teor sexual são freqüentes. Dois terços de todos os programas de TV incluem conversa sobre sexo, e 35% incluem comportamentos sexuais que costumam ser apresentados como inofensivos e espontâneos, além de envolverem pessoas não casadas.*


No mundo inteiro há uma enorme procura por programas que apresentam sexo e violência. Filmes americanos de ação, que mais tarde passam na TV, conseguem entrar com facilidade em mercados internacionais. Eles não precisam necessariamente que os atores representem bem nem de uma história muito inteligente. São fáceis de entender e contam com brigas, mortes, efeitos especiais e sexo para prender a atenção do espectador. No entanto, para manter esse interesse por mais tempo, eles precisam inovar. As pessoas se cansam rapidamente de ver as mesmas coisas; o que é sensacional se torna banal. Para manter a audiência, os produtores chegam a extremos ainda maiores, que visam chocar e estimular as pessoas. Fazem isso por incluir mais cenas de violência e por tornar o conteúdo cada vez mais explícito, sexual e sádico.


DEBATE SOBRE O IMPACTO DA TV


De que maneira os espectadores são afetados pela constante exposição à violência e sexo na TV? Os críticos dizem que a violência na TV faz com que as pessoas ajam de forma agressiva e tenham menos empatia para com as vítimas de violência na vida real. Também afirmam que a exibição de sexo promove a promiscuidade e mina os padrões morais.


Ver TV contribui realmente para que essas coisas aconteçam? Essa questão tem sido tema de intenso debate há décadas; centenas de estudos e milhares de livros e artigos têm tratado do assunto. O ponto central do debate é a dificuldade de provar que uma coisa leva à outra — por exemplo, que a exposição à violência na TV desde a infância leva à agressividade física anos mais tarde. Às vezes, é difícil provar uma relação de causa e efeito. Para ilustrar: imagine que você toma um medicamento pela primeira vez e poucas horas depois começa a sentir irritação na pele. Numa situação dessas, é fácil concluir que o medicamento provocou essa reação alérgica. No entanto, às vezes, uma alergia evolui gradualmente. Quando isso acontece, é muito mais difícil associar a reação alérgica àquele remédio específico visto que as alergias podem ter várias causas.


Da mesma forma, tem sido difícil provar que a violência exibida na televisão leva a crimes e a comportamentos anti-sociais. Mas muitos estudos sugerem que, de fato, há uma relação entre eles. Além disso, alguns criminosos disseram que as suas atitudes e comportamento violento foram influenciados pelo que viram na TV. Por outro lado, as pessoas estão expostas a muitas influências na vida. Videogames violentos, valores sociais de amigos e familiares, condições de vida em geral — todos esses fatores também podem contribuir para comportamentos agressivos.


Portanto, não é de surpreender que haja pontos de vista conflitantes sobre este assunto. Um psicólogo canadense escreveu: “As evidências científicas simplesmente não provam que ver violência faz com que as pessoas se tornem violentas ou insensíveis a ela.” Todavia, a Comissão de Mídia e Sociedade da Associação Americana de Psicologia disse: “Não há absolutamente nenhuma dúvida de que ver muita violência na TV leva a uma maior aceitação de atitudes violentas e ao aumento de comportamentos agressivos.”


A TELEVISÃO E AS CRIANÇAS


“De acordo com a crescente evidência de estudos feitos durante várias décadas, as comunidades científicas e de saúde pública chegaram à conclusão quase unânime de que ver violência na TV é potencialmente prejudicial às crianças.”— Fundação Henry J. Kaiser Family.


“[Concordamos com] a Academia Americana de Pediatria que ‘crianças de dois anos de idade para baixo não deveriam [ver televisão]’. Visto que essas crianças estão passando por um tremendo desenvolvimento cerebral, precisam brincar e interagir com pessoas reais para promover suas capacidades de desenvolvimento e suas habilidades físicas e sociais.” — Instituto Nacional sobre Mídia e Família.


Lembre-se que os especialistas estão debatendo as provas, ou seja, se é possível provar que ver coisas agressivas provoca agressividade. Poucas pessoas, porém, alegariam que a televisão não tem nenhuma influência sobre o nosso modo de pensar ou o nosso comportamento. Pense no seguinte: uma simples fotografia pode fazer com que sintamos raiva, tristeza ou alegria. A música também afeta profundamente as nossas emoções. As palavras, mesmo na página impressa, influenciam nossos pensamentos, sentimentos e ações. Então, imagine o poder que há na combinação habilidosa de imagens, música e de palavras faladas! Não é de admirar que a TV atraia tanto as pessoas. E ela é tão fácil de se obter! Um escritor diz: “Desde que o homem aprendeu a expor suas idéias por escrito . . . nunca houve uma nova técnica de transmissão de idéias que tenha tido um impacto tão forte na civilização como a TV.”


Empresas gastam bilhões de dólares em propaganda cada ano porque sabem que o público é influenciado pelo que vê e ouve. Os empresários não gastam todo esse dinheiro pensando que talvez dê certo. Eles sabem que vai dar certo. A propaganda vende seus produtos. Em 2004, a empresa Coca-Cola gastou 2,2 bilhões de dólares em anúncios publicitários impressos, no rádio e na televisão, no mundo inteiro. Valeu a pena esse investimento? A empresa faturou cerca de 22 bilhões de dólares só naquele ano. Os publicitários sabem que uma propaganda isolada talvez não influencie o público. Por isso, eles contam com o impacto cumulativo de vários anos de doutrinação.


Se anúncios publicitários de 30 segundos influenciam nossas atitudes e nosso comportamento, podemos ter certeza de que ver TV durante horas também vai nos afetar. “Por trás do entretenimento mais rotineiro ou trivial”, diz o autor deTelevision—An International History(História Internacional da Televisão), “o meio de comunicação trabalha como se fosse um sutil instrutor”. O livro A Pictorial History of Television (História Ilustrada da Televisão) diz: “A televisão está mudando o modo comopensamos.” A pergunta que devemos fazer a nós mesmos é: ‘Será que aquilo que vejo na TV afeta meu modo de pensar da maneira que eu quero?’


Se o seu médico receitasse um remédio forte, é provável que você analisasse os benefícios e os riscos envolvidos. Tomar o medicamento errado — ou até tomar o medicamento certo, mas em excesso — pode prejudicar a sua saúde. O mesmo pode ser dito em relação à TV. Assim, é sensato pensar seriamente sobre o que vemos na televisão.


“A televisão é uma invenção que permite que você se divirta na sua sala com pessoas que não convidaria para entrar em sua casa.”— David Frost, apresentador britânico



PROGRAME O QUE VAI VER NA TV.


É claro que há muitos bons programas que vale a pena ver. Em vez de ficar mudando de canal o tempo todo ou vendo qualquer coisa que estiver passando, consulte a programação antecipadamente e selecione os programas que deseja ver. Ligue a TV na hora em que o programa escolhido começar e desligue-a quando ele acabar. Ou, então, em vez de assistir ao programa na hora em que for transmitido, você pode gravá-lo para ver depois. Isso permitirá assistir ao programa numa hora mais conveniente e poderá também passar os comerciais para a frente.



Publicada em Despertai de outubro de 2006

20/01/2009

UM FUTURO MELHOR?


O futuro é um assunto que fascina muito as pessoas. Quem de nós não gostaria de saber o que estará fazendo no mês que vem, no ano que vem ou até na próxima década? Indo mais além, como será o mundo daqui a 10, 20 ou 30 anos?


VOCÊ é otimista em relação ao futuro? Milhões de pessoas são. Elas podem ser divididas em dois grupos: as que afirmam ter base sólida para acreditar que as coisas vão melhorar, e as que são otimistas simplesmente porque as opções são negativas demais para serem levadas em conta.

É claro que há algumas pessoas que não vêem nada de bom no horizonte. Entre elas estão os profetas do apocalipse, que parecem ter prazer em anunciar uma destruição apocalíptica do planeta Terra. No seu conceito sobre o futuro haverá poucos sobreviventes, se é que alguém sobreviverá.

Mas como você imagina o futuro? Prevê calamidade e desespero ou paz e segurança? Se o seu conceito é o positivo, em que se baseia sua esperança? Mera ilusão ou provas sólidas?

Para onde este mundo está indo?

OTIMISMO VERSUS REALIDADE

Em setembro de 2000, os Estados membros das Nações Unidas estabeleceram unanimemente uma série de objetivos a serem alcançados em 2015. Alguns deles são:

Reduzir pela metade a proporção das pessoas que vivem com menos de um dólar por dia e das que sofrem por causa da fome.

Garantir que todas as crianças terminem o ensino fundamental.

Eliminar a desigualdade entre os sexos em todos os níveis de educação.

Reduzir em dois terços a taxa de mortalidade entre crianças com menos de cinco anos.

Reduzir em 75% a taxa de mortalidade materna.

Conter e começar a diminuir a disseminação de HIV/Aids e a incidência de outras doenças sérias, como a malária.

Reduzir pela metade a proporção de pessoas que não têm acesso a água potável.

É possível alcançar esses objetivos? Após reavaliar o assunto em 2004, um grupo de autoridades de saúde do mundo inteiro concluiu que o otimismo deve ser equilibrado, tendo em conta que os resultados esperados não refletem a realidade. O prefácio do livro Estado do Mundo 2005 diz: “A pobreza continua a minar o avanço em muitas áreas. Doenças como HIV/Aids estão aumentando, criando bombas-relógio na saúde pública em inúmeros países. Nos últimos cinco anos, cerca de 20 milhões de crianças morreram de doenças veiculadas pela água que poderiam ter sido evitadas, enquanto centenas de milhões de pessoas continuam a conviver diariamente com a aflição e a sujeira associadas à falta de água potável e saneamento básico.”

Um “mapa” para nos orientar

As pessoas não param de especular sobre o futuro, mas às vezes sua perspectiva é mais idealista do que realista. Onde podemos encontrar uma perspectiva confiável do que está à frente?

Considere a seguinte ilustração: Imagine que você está viajando de ônibus num país estrangeiro. Visto que você não conhece bem a região, começa a ficar inquieto. Talvez se pergunte: ‘Exatamente onde eu estou? Esse ônibus está mesmo indo na direção certa? Quanto falta para chegar ao destino?’ Você pode encontrar respostas a essas perguntas por consultar um mapa exato e, olhando pela janela, observar as placas.

A situação é similar para muitos que hoje ficam ansiosos ao pensar no futuro. ‘Em que direção estamos indo?’, se perguntam. ‘Estamos mesmo a caminho da paz global? Se estivermos, quando a alcançaremos?’ A Bíblia é como um mapa que pode nos ajudar a responder a essas perguntas. Podemos saber muito sobre nossa localização e para onde estamos indo por ler a Bíblia cuidadosamente e por olhar pela “janela”, ou seja, observar o que está acontecendo no mundo. Mas primeiro precisamos analisar como nossos problemas começaram.

Quando analisamos a nossa origem e a condição lamentável em que nos encontramos, o futuro pode parecer obscuro. Mas a Bíblia nos garante que Deus não vai permitir que essas condições continuem indefinidamente. Seu propósito original para com a humanidade vai se realizar. (Isaías 55:10, 11) Como podemos ter certeza de que isso ocorrerá em breve?

Provavelmente você concorda que um livro informativo e interessante é de grande valor. A Bíblia é um livro assim. Nele você encontra cativantes historias reais que destacam elevados valores morais. Encontra também ilustrações vívidas de verdades importantes. Um de seus escritores, famoso por sua sabedoria, disse que procurou achar palavras corretas e verdadeiras – Eclesiastes 12:10.

O livro que chamamos de “Bíblia” é, na verdade, uma coleção de 66 livros menores escritos num espaço de mais de 1.500 anos. Moisés escreveu os primeiros cinco livros, começando com Gênesis, e João o apóstolo de Jesus, foi o ultimo escritor bíblico. Ele escreveu um relato da vida de Jesus (O Evangelho de João), além de cartas mais breves e o livro de Apocalipse (ou Revelação), que aparece como último livro na maioria das Bíblias.

Durante os 1.500 anos desde Moisés até João, umas 40 pessoas participaram na escrita da Bíblia. Eram Homens sinceros e devotos, interessados em ajudar outros a aprender sobre o Criador. Ela esclarece também porque existe tanta perversidade no mundo e como será eliminada.

Provavelmente você sabe que muitos desprezam a Bíblia, considerando-a um livro antigo de sabedoria Humana. Contudo, milhões de pessoas estão convictas de que seu verdadeiro Autor é Deus, que Ele guiou os pensamentos de seus escritores.

Como se pode saber se aquilo que os escritores bíblicos escreveram realmente vem de Deus?

Bem, há diversas linhas de evidencia convergentes que podem ser consideradas, uma delas são as predições cumpridas e os achados arqueológicos relacionados. Muitos fizeram isso e concluíram que a Bíblia é mais do que um mero livro Humano e que a sua fonte é sobre-Humana. Ilustremos isso com uma única linha de evidencia. Ao fazermos isso, podemos aprender mais acerca do Criador do Universo, a fonte da vida Humana.


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