Os jovens estão cada vez mais aderindo ao que eles chamam de aliança de prata, é um misto de namoro com noivado não oficializado. O uso deste metal em forma da aliança sela entre os jovens um elo de compromisso que é semelhante ao noivado, por isso eles assumem como se fosse um noivado. Além do que, vale ressaltar que o noivado é um misto: última etapa da vida de solteiro, e primeira da vida a dois. O noivado, no entanto, não confere liberdades; ainda são solteiros numa época de acertos mais profundos: o casalzinho sente que Deus o guia, e entende, presume e assume que o casamento vai acontecer. Marca, então, seus encontros pela qualidade. Noivado é coisa séria: são 2/3 do caminho entre o namoro e o casamento. Há, até, quem afirme que o ideal é namoro longo, mas noivado curto.
UM COMPROMISSO SOCIAL
Enquanto a palavra “namoro” não é encontrada na Bíblia, embora isso não signifique que não se deve namorar, a palavra “noivado” é encontrada várias vezes na Bíblia Sagrada, tendo o noivado sido uma prática da sociedade dos tempos bíblicos tanto no velho como no novo testamento.
O noivado é um compromisso social. Quem assume o noivado compromete-se com muitas pessoas, e não somente com o futuro cônjuge.
O noivado é um compromisso moral. Ele envolve responsabilidade, por isso não é coisa de criança, e deve ser medido pela consciência de que Deus vê todos os atos.
O noivado é um compromisso material. Então, não existe isso de dizer "nós nos amamos, e com ele eu moro até debaixo do viaduto..."
O noivado é um compromisso espiritual. Se não há um ideal marcado pelas coisas da espiritualidade, vai ficar muito difícil, porque casamento não é apenas uma linha horizontal, é vertical também.
PARÂMETROS
Um autor chamado Wilson Grant apresentou os testes para o amor. Você que é noivo ou noiva, será que vale a pena ir adiante?
l. Teste da resistência. Se o seu amor só traz ansiedade, depressão, e tensão, repense o futuro com ele ou com ela. Se vocês quando se encontram, há muita tensão e a despedida é de depressão, e há muita tristeza, pare! Porque a paixão sufoca, mas o amor vitaliza.
2. Teste da orientação. Paixão (que é um amor infantil) é irracional; paixão é preocupação
3. Existe o Teste do hábito. O amor verdadeiro ajuda a aceitar as diferenças e qualidades indesejáveis. Alguém disse de um modo muito interessante e jocoso: "Quem está apaixonado nem celulite vê". Mas não é assim, não: quem ama vê, e aceita; quem ama sabe que há um defeito nele ou nela, e mesmo assim o aceita porque reconhece que o casamento vai melhorar. Não é ser "missionário" para tentar mudar hábitos e coisas terríveis, não. Uma bobagenzinha para a qual podemos fechar os olhos, não há muito problema, não. O caso, porém, é que a paixão não vê defeitos.
4. Teste do ciúme. A paixào é possessiva, mas o verdadeiro amor confia e é seguro dos seus sentimentos.
5. Teste do resultado. O amor verdadeiro faz surgir o mais elevado e o mais nobre no indivíduo. A paixão é especialmente negativa.
6. Teste do tempo. O tempo fortalece o amor, mas sepulta a paixão, e, pior ainda, as vezes sepulta o apaixonado.
É vontade de Deus que se acredite no amor. Talvez até aprender a acreditar que o amor é uma liberdade, é uma alegria, é uma adesão, é uma esperança, é uma exigência, é um sacrifício. Amar é se fazer ausência de si mesmo, e presença do outro; amar é uma paz.
É vontade de Deus que o futuro casamento seja vivido como opção de fé. Não se brinca com o que é sério.
E os sentimentos da moça? E os do rapaz? E os das famílias e dos amigos?
Não! Dizem que
Um comentário:
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