COMO você pode melhorar sua vida, ter sucesso no amor e conseguir dinheiro? Muitas pessoas procuram a resposta na astrologia. Todo dia, milhões consultam o horóscopo nos jornais na esperança de melhorar suas perspectivas na vida. Sabe-se que até mesmo líderes mundiais tomam suas decisões com base nas estrelas.
Segundo a Enciclopédia Delta Universal, a Astrologia “baseia-se na crença de que os corpos celestes distribuem-se de tal forma que podem revelar o futuro, a personalidade e o caráter das pessoas”. Os astrólogos afirmam que as posições precisas dos planetas e dos signos do zodíaco no momento em que a pessoa nasceu podem influenciar o rumo da vida dela. A posição desses corpos celestes num determinado momento é chamada de horóscopo. Este culto astrológico se compunha dos que, à base da posição das estrelas na hora do nascimento, por diversas artes de cálculos e pela adivinhação... determinavam a sorte das pessoas. A astrologia é essencialmente politeísta; nesta pseudociência da astrologia, cria-se que um deus diferente governava cada setor dos céus. Cada movimento e fenômeno celeste, tal como o nascer e o por do sol, os equinócios e os solstícios, as fases lunares, os eclipses e os meteoros, supostamente eram atos dos deuses. Levam os nomes dos deuses da mitologia ou da relação com os mesmos.
AEncyclopædia Britannica menciona que a astrologia é um “tipo de adivinhação que consiste em predizer o que acontece na Terra e com os humanos por observar e interpretar a posição das estrelas fixas, do Sol, da Lua e dos planetas”. Todas as formas de adivinhação — seja com base nas estrelas ou em outros objetos — violam as orientações divinas. Por quê? Por boas razões. Em vez de responsabilizar as estrelas por nossos sucessos e fracassos, a Bíblia diz claramente que “o que o homem semear, isso também ceifará”. (Gálatas 6:7) Deus nos considera responsáveis por nossas ações, já que temos lívre-arbítrio.
Astronomia, que etimologicamente significa "lei das estrelas" com origem grego: (άστρο + νόμος) povo que acreditavam existir um ensinamento vindo das estrelas, é hoje uma ciência que se abre num leque de categorias paralelo aos interesses da física, da matemática e da biologia. Envolve diversas observações procurando respostas aos fenômenos físicos que ocorrem dentro e fora da Terra bem como em sua atmosfera e estuda as origens, evolução e propriedades físicas e químicas de todos os objetos que podem ser observados no céu (e estão além da Terra), bem como todos os processos que os envolvem. Observações astronômicas não são relevantes apenas para a astronomia, mas também fornecem informações essenciais para a verificação de teorias fundamentais da física, tais como a teoria da relatividade geral.
A origem da astronomia se baseia na antiga (hoje considerada pseudociência) astrologia, praticada desde tempos remotos.
Todos os povos desenvolveram, ao observar o céu, um ou outro tipo de calendário, para medir as variações do clima no decorrer do ano. A função primordial destes calendários era prever eventos cíclicos dos quais dependia a sobrevivência humana, como a chegada das chuvas ou do frio. Esse conhecimento empírico foi a base de classificações variadas dos corpos celestes. As primeiras idéias de constelação surgiram dessa necessidade de acompanhar o movimento dos planetas contra um quadro de referência fixo.
A Astronomia é uma das poucas ciências onde observadores independentes possuem um papel ativo, especialmente na descoberta e monitoração de fenômenos temporários. Muito embora seja a sua origem, a astronomia não deve ser confundida com Astrologia, o segmento de um estudo teórico que associava os fenômenos celestes com as coisas na terra (marés) , mas que se apresenta-se falho ao generalizar o comportamento e o destino da humanidade com as estrelas e planetas. Embora os dois casos compartilhem uma origem comum, seus seguimentos hoje são bastante diferentes; a astronomia incorpora o método científico e associa observações científicas extraterrestres para confirmar algumas teorias terrenas (o hélio foi descoberto assim), enquanto a única base científica da astrologia foi correlacionar a posição dos principais astros da abóboda celeste (como o Sol e a Lua) com alguns fenômenos terrestres, como o movimento das marés, o clima ou a alternância de estações.
Astrologia horoscópica.
As fontes antigas mencionam os "caldeus" que faziam mapas para pessoas e, segundo até Aristóteles, houve um "caldeu" que previu a morte de Sócrates e que o pai de Eurípides, o famoso dramaturgo grego, encomendou a leitura do mapa de seu filho.
O avanço das tropas de Alexandre fez com que o grego se espalhasse como língua cultural, como instrumento da helenização de toda a região da Ásia Menor, que incluía a Magna Grécia - por muitos séculos, a língua grega desempenhou o papel que hoje a língua inglesa ocupa em nossa vida cultur
Quando Alexandre, o Grande conquista o Egito, todo o período alexandrino vai destacar-se na história da astrologia ocidental. Até a chegada de Alexandre, o Grande, a região floresceu em cultura e conhecimentos, acumulados de todos os povos anteriores. A partir de Alexandre (331 a C), toda a área fica sob dominação do império e o grego será a língua dominante.
Há muito que os gregos travavam contato com os babilônios; Pitágoras, Platão são alguns dos exemplos. O confronto cultural entre o pensamento helênico, que queria saber o por quê das coisas, e a tradição intelectual assíria, que se importava mais no como as coisas são feitas, alavancou a criação de uma explicação filosófica e matemática sobre o universo, o mundo natural. A filosofia estóica de Zeno, somada à teoria dos 4 elementos de Empédocles e mais tarde à teoria dos Humores de Hipócrates forneceu as bases da astrologia alexandrina. Enquanto os gregos teorizavam e procuravam melhorar a presteza matemática no cálculo de posições planetárias, os estudiosos caldeus calculavam alguns eventos dos ciclos: ascensão e ocaso, movimentos retrógrados, estacionários e oposições.
O período da história da filosofia ocidental que foi marcado pelo florescimento vigoroso do platonismo e temos em Clemente de Alexandria (150-215 a C) um dos maiores platonistas cristãos. A escola neoplatônica está forte e Plotino (205-270), considerado um dos mais importantes representantes, escreveu as Enéadas, que tenta dar conta de muitos dos problemas levantados pelos astrólogos de seu tempo. Jâmblico (C250-330 d C), um neoplatônico sírio, tentou criar uma religião neoplatônica combinada com as praticas mágicas de natureza tantrica. Em De Misteriis Jamblico lida diretamente com o problema das energias planetárias "maléficas" e suas relações com a alma.
Cláudio Ptolomeu (100?-170 d C?), egípcio de nascimento e provavelmente cidadão romano, embora tenha escrito em grego. Ptolomeu foi um grande sistematizador de uma certa corrente representativa do conhecimento astrológico, descrevendo no Almagesto e no Tetrabiblos tudo o que se conhecia a respeito na área e que se coadunava com as premissas filosóficas de Aristóteles. Portanto, Ptolomeu não pode nem deve ser considerado "a última palavra" na nossa raiz filosófica.
Ptolomeu não era um astrólogo praticante; sistematizou em um conjunto inteligível tudo o que lhe pareceu suficientemente congruente com a tradição filosófica que professava. Contemporâneo de Galeno (120-199? D C) - que incorporou não apenas Hipócrates e seu Paradigma dos Humores mas estabeleceu a conexão entre estes e os elementos na astrologia - Ptolomeu incorpora as categorias da medicina aplicada ao simbolismo astrológico.
Em 313 d C, o Cristianismo vira a religião oficial do Estado, mas o paganismo ainda é tolerado; em 325 d C há o Concilio de Nicéia, que irá alterar para sempre a relação entre astrólogos, cristãos e estrutura social no ocidente. Depois que o Imperador Constantino lançou seu édito de tolerância para todas as religiões, em 313 d C, o cristianismo emergiu como a religião mais poderosa, enquanto movimento, dentro do Império Ocidental. A maior parte dos imperadores se tornaram cristãos na tentativa de ganhar mais poder por aumentar sua intimidade com a sociedade cristã organizada. Os desacordos internos na Igreja eram entendidos como ameaças que poderiam abalar a uniformidade e a unidade do império. Para contornar estas divisões, os imperadores conclamavam os encontros ecumênicos (do grego oikoumenos, ajuntar na casa).
No final do século 4, o Império Romano já estava repleto de contradições internas insolúveis Alberto Magno (1193-1280), professor de Tomás de Aquino, responsável pela introdução do aristotelismo na sua vertente árabe no pensamento ocidental, era um estudioso de Alquimia e Astrologia, e escreveu, ao que parece, uma obra intitulada Speculum Astronomiae, uma bibliografia critica que examinava as obras astrológicas que estavam ou não em harmonia com o Cristianismo.
A crença na astrologia é antiga. Há cerca de quatro mil anos os babilônios começaram a predizer o futuro com base nas posições do Sol, da Lua e dos cinco planetas mais visíveis. Alegavam que esses corpos celestes exerciam certa influência sobre o comportamento humano. Mais tarde eles incorporaram os signos do zodíaco nas suas predições.
Uma longa história de fracasso
A Bíblia mostra a relação entre a Babilônia e a astrologia, e muitas vezes fazem referências aos astrólogos babilônios. (Daniel 4:7; 5:7, 11) Nos dias do profeta Daniel, a astrologia era tão difundida na Caldéia (Babilônia) que usar o termo “caldeu” era praticamente o mesmo que se referir aos astrólogos.
Daniel presenciou não só a influência da astrologia em Babilônia, mas também o fracasso dos astrólogos em predizer a queda da cidade. (Daniel 2:27) Observe o que o profeta Isaías tinha predito com exatidão dois séculos antes. Ele escreveu com desprezo: “Que os seus astrólogos se apresentem e a ajudem! Eles estudam o céu e ficam olhando para as estrelas a fim de dizerem, todos os meses, o que vai acontecer com você. . . . Eles não poderão se salvar.” — Isaías 47:13, 14, Bíblia na Linguagem de Hoje
Parece que os astrólogos babilônios não conseguiram prever a queda de sua cidade mesmo com poucas horas de antecedência. E quando o julgamento desfavorável do próprio Deus apareceu na parede do palácio do Rei Belsazar, os astrólogos foram incapazes de interpretar a escrita criptográfica. — Daniel 5:7, 8.
Hoje em dia, os astrólogos ainda são incapazes de predizer eventos importantes. Depois de examinar mais de três mil predições astrológicas específicas, os investigadores científicos Robert Culver e Philip Ianna concluíram que apenas 10% eram exatas. Qualquer analista bem-informado poderia fazer melhor.
O Declínio
O começo do declínio da astrologia na Europa é antecedido por um grande florescimento da astrologia na Inglaterra, com as figuras de W Lilly (1602-1681), que desenvolveu a astrologia horária e se apoiava nas técnicas medievais, tornou-se a fonte da revitalização contemporânea da astrologia na Inglaterra.
O abalo da revolução copernicana nos setores científicos europeus detonaria o que muitos autores chamam de "a segunda morte da astrologia". Após a profusão de almanaques publicados na Inglaterra, França e Itália, em que a popularização da astrologia de pouca reflexão se espalhou, os poucos teóricos e estudiosos realmente sérios já não conseguiam espaço político junto às academias científicas. A idade do racionalismo, com o seu universo dessacralizado, estava para se tornar hegemônica na produção cultural do ocidente.
Quando, ao final do ano letivo de 1770, o último curso acadêmico de astrologia é fechado na Universidade de Salamanca, a intelligentsia européia já não tinha mais porque reclamar; algumas dezenas de anos antes, a astrologia havia sido banida da formação regular da Sorbonne, na França.
Durante o século 18 e 19, a idéia da previsibilidade dos ciclos históricos, deslocada da tradição até então relacionada à arte astrológica, desloca-se para as ciências e disciplinas "novas", como a sociologia - que nasce como um subproduto para melhor dominar os povos coloniais - baseada no positivismo de Augusto Comte e seus critérios de anomia e ordem social. Na análise mais profunda, são os mesmos temas milenaristas de controle do ciclo do tempo e da relação entre grupo social e ciclos de perpetuação do controle político do estado que vem desde o tempo da Mesopotâmia e que podem ser encontrados até mesmo na produção teórica marxista.
Durante mais de um século, o conhecimento astrológico ficou reduzido a pequeno grupo de pessoas na Europa. Somente em meados do século XIX é que se começa a registrar maior movimentação na área. A astrologia européia, assim como sua vertente norte-americana, só se recuperaria em todo o seu vigor no "boom" astrológico da segunda metade do século 20, salvo as raras exceções nas décadas anteriores, que ilustram quadros infelizes da relação entre astrólogos e nazistas - ou a sua contraparte britânica, cujo serviço secreto chegou a chamar astrólogos para tentar descobrir quais seriam as próximas manobras de Hitler.
A corrente de transmissão do conhecimento astrológico só seria plenamente refeita nos anos 90, quando um movimento informal de alcance internacional e liderado por astrólogos ingleses, norte-americanos, espanhóis e russos se dedicaria à recuperação das fontes primárias da arte astrológica, não para brigar pela "verdade" astrológica - que inexiste - mas pelo direito ao conhecimento do passado, para melhor produção no presente.
A estrela que deu errado
Quem já tentou fazer um bolo sabe: às vezes alguma coisa misteriosa acontece dentro do forno e pronto, o bolo "esquece" de crescer e fica todo murcho. Pois com as estrelas acontece uma coisa parecida! Quer saber como?
Bom, para conseguir um bolo gostoso, a gente precisa de duas coisas: da massa e do calor do forno. Pois para fazer uma estrela a gente precisa das mesmas coisas! Só que a massa de um estrela é também o forno! Como assim? É que a massa de fazer estrelas não é feita de farinha de trigo e ovos, não: ela é composta de gases, principalmente hélio e hidrogênio.
Esses gases, de vez em quando, resolvem se comprimir, e essa compressão libera uma montanha de calor! Ou seja, em vez do forno, é a própria massa que "assa" a estrela! E, quanto mais massa, mais calor! Com a temperatura hiper-ultra-alta, o hidrogênio da massa começa a queimar e acontece um negócio chamado fusão nuclear. Essa fusão libera um "gigantilhão" de energia e, popt, nasce uma estrelinha!
Mas, de vez em quando, o Universo resolve fazer uma estrela com um pouquinho só de massa. Aí já viu, né? Pouca massa, pouco calor. Resultado: uma estrela murcha? Não, uma... anã marrom! É por esse nome engraçadíssimo que os astrônomos conhecem as estrelas que não deram certo!
Novas, supernovas e hipernovas?
Daqui de baixo, do bem-bom da Terra, a gente acha que o Universo é um tédio só, e que a coisa mais emocionante que acontece no céu é uma estrela cadente passar de vez em quando. Será? Que nada! Lá em cima acontece cada explosão de cair o queixo! São as novas, supernovas e as inacreditáveis....hipernovas!
A negócio é o seguinte: as estrelas, de vez em quando, encasquetam de explodir. Quando a explosão acontece em uma estrela pequena, do tamanho do nosso bom amigo Sol, ela é chamada de nova. Depois da nova, a estrela "explodida" encolhe bastante - fica mais ou menos do tamanho da Terra -, perde um bocado do seu brilho e passa a ser chamada de anã branca! E, apesar do nome, uma nova não é exatamente nenhuma novidade: milhares delas acontecem todos os anos.
E se quem explodir for uma estrela bem maior do que o Sol? Ah, aí é a vez da supernova, uma explosão tão, mas tão gigante que pode ofuscar o brilho de um bilhão de sóis juntos! É claro que, grandona assim, a supernova já não é tão comum: em todo o Universo, só uma delas acontece a cada ano. E, dos "restos" da supernova, pode surgir um negócio chamado pulsar, bem pequeno e superdenso, ou um buraco negro!
E, para terminar, tchan, tchan, tchan, tchan...as hipernovas! Essas explosões acontecem muito raramente e só com estrelas realmente enormes, mais de dez vezes maiores que o Sol. E o brilho de uma hipernova? Não tem óculos escuros que agüentem: a luminosidade provocada por esse tipo de explosão é 100 bilhões de vezes maior do que a do nosso pobre Solzinho! A tal da hipernova dá origem a buracos negros e a incríveis jatos luminosos de um tipo de radiação chamada de raios gama. Ai, que medo!
ASTRONOMIA - O MONSTRO ASPIRADOR DA GALÁXIA
O que existe no coração da Via Láctea? Dizem os cientistas que no centro do Universo mora um "monstro" chamado buraco negro. Mais que um simples buraco, funciona como um aspirador gigante, sugando tudo que está ao seu redor.
Ele é um astro como o Sol, a Lua e os planetas. É tão grande que sua massa equivale a 2,6 milhões maior que a do Sol! Por ser tão pesado, sua gravidade é enorme. Vai sugando as estrelas, os planetas e os cometas que estão à sua volta. Depois de serem destruídas, as estrelas viram nuvens de gás e luz.
O buraco negro do centro da Via Láctea foi finalmente localizado em setembro de 2000, por cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) . Eles já desconfiavam de sua existência, mas com o auxílio do telescópio Keck, que fica no Havaí, conseguiram visualizar as estrelas que orbitam à sua volta. Foiuma descoberta e tanto!
Existem outros buracos negros no espaço. Surgem da explosão das estrelas chamadas massivas. Os cientistas ainda têm muito a descobrir sobre esses monstros sugadores, mas eles acham que tudo que entra em um buraco negro simplesmente deixa de existir.
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