POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PREVENTIVA:

UM COMPROMISSO ESCOLAR E SOCIAL

“Uma Política de Educação Preventiva é o compromisso que se estabelece para a formação de cidadãos que fazem opções conscientes, para que possam se colocar no mundo como sujeitos ativos e comprometidos eticamente com a sociedade em que estão inseridos”.

 

A EDUCAÇÃO EXERCE UM PAPEL FUNDAMENTAL

 

Processo de humanização dos indivíduos;

Socialização;

Reelaboração e produção de conhecimentos;

Ressignificar continuamente conhecimentos, valores atitudes e crenças.

 

“Esta abordagem de ação deve acontecer de forma multidisciplinar, mediando o entendimento sobre DROGAS; e trabalhar prioritariamente a prevenção evitando ações de impactos”.

 

Como fazer?

 

Criar parcerias com:

Família;

Igreja;

Clubes de Serviços;

Conselhos Comunitários;

Associações de bairros, etc.

 

Prevenção Primária:

-Pais e educadores apropriando-se do conhecimento básico sobre as substâncias psicoativas e alertas dos prejuízos.

 

Prevenção Secundária:

Destina-se aos que fazem uso eventual ou recreativo (dificuldades sociais, educativas, afetivas ou orgânicas).

 

Prevenção Terciária:

- Dependência (Serviços de Saúde, grupos de ajuda mútua ou comunidades Terapêuticas).

 

PRÁTICA ESCOLAR / EVITAR

 

- Pessoas estranhas ao grupo (palestras com depoimentos de drogaditos em recuperação);

 

- Filmes, livros, cartas que estejam pautados na “Pedagogia do Terror”;

 

- Evitar expressões pejorativas como drogado, boleteiro, maconheiro, marginal, entre outros.

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O QUE DEVEMOS LEVAR EM CONSIDERAÇÃO:

Temos que "ENSINAR A PENSAR“;

 

- Antes de educar nossas crianças, adolescentes e jovens, precisamos educar seus Professores e Pais.

 

- A prevenção ao uso de drogas tem muito a ver com a auto-estima e a afetividade.

 

- Não adianta iniciar projeto de prevenção, se antes não "fizermos a cabeça" dos responsáveis diretos.

 

- Antes de tudo, trabalhemos a afetividade do educador e a sua auto-estima.

 

- Trabalhar antes com a direção, orientações e supervisões. A Segunda etapa envolve os professores e funcionários. Como terceira etapa, trabalhe com os Pais e APP. Finalmente, a equipe estará preparada para trabalhar com o educando.

 

 - Se a Família e a Escola não "falarem a mesma língua", o trabalho de prevenção estará ameaçado.

 

- E muito importante desenvolver o senso crítico no educando e educador, para desacomodar, mexer e criar novas expectativas.

 

- O jovem tem muito ainda que aprender, antes ou em lugar de aprender a usar drogas.

 

- A melhor prevenção está no carinho, no afeto e no diálogo que deve existir na Família e na Escola.

- Dentro da mente e do coração do filho/educando, há um dilúvio de desejos e um cofre de valores a serem cultivados.

 

- A família e a escola que não cultivam valores, estão cavando a sepultura para enterrar a felicidade de seus membros.

 

- Trancar um filho é criar um fugitivo; deixar um filho em total liberdade é receita para um total desastre.

- Um filho/educando é como uma pandorga: solte o fio no vento favorável e segure de quando em quando. Só assim ele vai subir na vida!

A não ser que você seja modelo de coerência, tudo o que você disser será vazio e motivo de descrédito.

 

- O bom Educador tem diálogo, conhece o assunto, tem senso crítico, é modelo e presença, age com amor e firmeza, dá apoio e auto-estima, resgata valores, mantém todos ocupados e convive com carinho, dedicação e diálogo.

 

O QUE TRABALHAR:

 

Temas para Educadores e Funcionários:

Afetividade;

Estatísticas sobre drogas;

Características: adolescentes e jovens;

Características das famílias;

Comportamentos, costumes e hábitos;

O que leva ás drogas;

Sinais aparentes do uso de drogas;

Tipos de drogas e efeitos;

Como ajudar;

Valores.

 

Temas para os pais:

Relacionamento pais e filhos;

O mundo dos nossos filhos;

Influência e pressão de amigos;

Tipos de famílias;

Características dos jovens;

O que leva às drogas;

Sinais do uso de drogas;

Tipos de drogas;

Como ajudar;

Valores;

Aconselhamento.

 

Temas para os educandos:

O mundo moderno;

Influências;

Famílias;

O mundo do usuário de drogas;

Características do jovem;

Senso crítico;

Atitudes comportamentais;

O que leva ás drogas;

Drogas – tipos e efeitos;

Capacidade de decisão;

Valores;

Educação sexual.

“A vida se torna uma droga quando a droga torna a vida uma droga”