25/05/2010

ABORTO - POR QUE É TÃO POLÊMICO?




O ABORTO NÃO É A SAÍDA MAIS FÁCIL


DESDE pequeno Bill acreditava que o aborto era um pecado tão grave quanto o assassinato. Mas, em 1975, sua convicção deixou de ser tão firme quando ele mesmo se confrontou com essa questão. Sua namorada, Victoria, ficou grávida, e ele não se sentia pronto para assumir o compromisso do casamento e da paternidade. “Escolhi logo a saída mais fácil”, admitiu Bill, “e pedi a Victoria que fizesse um aborto”.

O que Bill chamou de a saída mais fácil para uma gravidez não planejada e indesejada é para muitos uma alternativa aceitável. Um estudo feito no mundo inteiro em 2007 relatou que aproximadamente 42 milhões de abortos induzidos foram realizados em 2003. As mulheres que recorrem ao aborto são de várias raças, nacionalidades e formações religiosas. Também variam no que diz respeito a classe social, escolaridade e idade — da puberdade à menopausa. E você, o que faria diante de uma gravidez indesejada? Por que tantas pessoas optam pelo aborto?

Visto que o sentimento de culpa é tão comum nesses casos — mesmo entre as que não se consideram religiosas —, por que tantas jovens ainda abortam?

O motivo muitas vezes é a intensa pressão para fazer um aborto. Talvez pais, namorado, marido ou amigos bem-intencionados incentivem essa saída porque acham que dos males é o menor. Isso pode levar a uma decisão precipitada e sem base. “Mas depois de passado o estresse causado pela decisão e pelo procedimento, os processos cognitivos das mulheres voltam ao normal, muitas vezes acompanhados de sentimentos acentuados de culpa, tristeza e arrependimento”, explicou a Dra. Priscilla Coleman, especialista em riscos que o aborto traz à saúde mental.

Esse arrependimento com freqüência gira em torno da pergunta: ‘Será que o aborto pôs fim a uma vida?’ De acordo com um relatório da South Dakota Task Force to Study Abortion (Força-Tarefa da Dakota do Sul para Estudar Abortos), muitas mulheres que fizeram aborto “foram levadas a crer que nada além de um pedaço de ‘tecido’ seria removido. Elas disseram que não teriam feito o aborto se tivessem sido informadas da verdade”.

Depois de avaliar “o depoimento chocante e comovente” de 1.940 mulheres que fizeram abortos, o estudo concluiu: “Muitas dessas mulheres estão com raiva por causa do sofrimento resultante da perda de um filho que segundo haviam sido informadas nunca existiu.” O estudo acrescentou: “Saber que matou o próprio filho geralmente causa um dano psicológico devastador na mulher.”

Mas qual é a verdade? Será que o aborto é a simples remoção de um tecido do corpo da mulher? O nascituro é realmente uma pessoa com vida no útero?




QUANDO COMEÇA A VIDA HUMANA?


O desenvolvimento de todas as partes de um embrião começa na concepção, quando o óvulo da mulher é fertilizado pelo espermatozóide do homem. Novos avanços na tecnologia têm permitido que cientistas observem as incríveis mudanças que ocorrem no núcleo desse óvulo fertilizado. As moléculas que compõem o DNA (ácido desoxirribonucléico) do pai e da mãe se juntam para criar uma vida humana que não existia antes.

Essa única célula original inicia um verdadeiro milagre — o processo de construir um humano plenamente desenvolvido. Os detalhes desse projeto de “construção” são determinados pelos nossos genes, que são segmentos do DNA. Eles controlam basicamente tudo a nosso respeito. Definem nossa altura, feições, cor dos olhos e dos cabelos e milhares de outras características.

Depois, ao passo que aquela célula original se divide, o inteiro “projeto” genético é copiado em cada célula nova. Por incrível que pareça, cada uma delas é programada para se transformar em qualquer célula que for necessária. Isso inclui as do tecido coronário, as cerebrais, as ósseas, as da pele e até as do tecido transparente para os nossos olhos. A programação inicial dentro da célula original para o desenvolvimento de uma pessoa ímpar muitas vezes tem sido chamada, e com razão, de “um milagre”.

“O crescimento e o desenvolvimento da vida inteira da pessoa está todo programado no estágio unicelular”, relatou o Dr. David Fu-Chi Mark, famoso biólogo molecular. Ele concluiu: “Hoje, ninguém pode duvidar que cada ser humano é realmente sem igual desde o início de sua vida na fertilização.”



JÁ É UMA PESSOA NO ÚTERO?


Desde a concepção, o bebê não é apenas um tecido materno, e sim uma pessoa à parte. O organismo da mãe o considera um corpo estranho que seria prontamente rejeitado se não fosse o “mundo protetor” criado dentro do útero. Essa nova vida humana — separada da mãe pelo abrigo protetor — é uma pessoa com um DNA exclusivo.

Alguns argumentam que se o corpo de uma mulher aborta espontaneamente óvulos fertilizados por causa de anormalidades, por que então um médico não poderia interromper uma gravidez? Bem, existe uma grande diferença entre morte espontânea e assassinato. Em um país sul-americano, 71 crianças em cada mil morrem em seu primeiro ano de vida. Mas seria aceitável matar uma criança com menos de 1 ano só porque tantas morrem de modo prematuro? É claro que não!

Não é por acaso que a Bíblia se refere ao embrião no útero como uma vida humana. O salmista Davi escreveu a respeito de Deus: “Teus olhos viram até mesmo meu embrião, e todas as suas partes estavam assentadas por escrito no teu livro.” (Salmo 139:16) Davi não disse simplesmente “um embrião”, mas “MEU embrião”, revelando assim de modo preciso que sua vida iniciou quando foi concebido, bem antes de seu nascimento. Sob inspiração de Deus, Davi também revelou que, na concepção, o desenvolvimento das partes de seu corpo já estava definido de acordo com um projeto, ou detalhadas instruções ‘escritas’, que o tornou a pessoa que ele era.

Publicada em Despertai! de junho de 2009

Saiba mais: ACEITE O FATO DE QUE É UMA VIDA.

http://www.watchtower.org/t/200906/article_03.htm



2 comentários:

Gervásio Santana de Freitas disse...

Belo artigo, que instiga a pensar a questão. Parabéns!
Att.
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Raphael Davalle disse...

O feto é uma vida dentro de outra vida. Tecnicamente chama-se nascituro. Sempre fui contra o aborto. Só concordo sob uma exceção: anincefalia com condições de causar danos ou perigo de vida à mulher.

Bela matéria Neide!

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